MOSSORÓ

DIFERENTEMENTE DE MUITOS POLÍTICOS EU DIGO SEM FALSIDADE EU AMO A CIDADE DE MOSSORÓ – STPM JOTA MARIA, JOTAEMESHON WHAKYSHON, JULLYETTH BEZERRA, JOTA JÚNIOR E JÚLIA MELISSA – MOSSORÓ-RN

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segunda-feira, 16 de março de 2009

MOSSORÓ MERECE DE UM NOVO BATALHÃO DA PM

BATALHÃO VINGT-UN ROSADO

Natal com 750 habitantes dispõe de 5 Batalhões: 1º BPM, 4º BPM, 5º BPM, 9º BPM e o BOPE. Cada BPM desse é equivalente a 150 mil habitantes. Enquanto, à cidade de Mossoró com quase 300 mil habitantes somente dispõe de um batalhão, o nosso querido e amado Batalhão 30 de Setembro, instalado em 12 de janeiro de 1950. Portanto, os políticos, a sociedade, a Acim e a imprensa mossoroense precisa urgentemente de acampar um movimento junto à Assembléia Legislativa e o Governo do Estado no sentido de que criar-se em Mossoró de um novo BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR. É muito fácil, basta que um parlamentar mossoroense venha ser autor de um Projeto-de-Lei sugerindo que seja criado um Batalhão de Polícia Militar na estrutura da Polícia Militar para ser instalado em Mossoró. Se Natal possui cinco Batalhões, porque não Mossoró ter dois. Nada demais, e sim, que a justiça seja feita. Aqui já sugiro que esse batalhão venha ser instalado no grande bairro do Alto São Manoel, mas precisamente no bairro Uirick Graff, onde estão instalados os fórum da Justiça Federal, do Trabalho e que em breve ganhará o Fórum Silveira Martins, da Justiça Estadual, e que essa unidade policial militar ganhe a denominação de “BATALHÃO JERÔNIMO VINGT-UN ROSADO MAIA”, e que venha abranger os municípios encravados do outro lado do rio Mossoró/Apodi, como: Areia Branca, Caraúbas, Governador Dix-sept Rosado, Serra do Mel, Porto do Mangue e Upanema. Enquanto, o 2º BPM ficaria com os municípios de Tibau, Grossos, Baraúna, Felipe Guerra, Apodi, Itaú, Rodolfo Fernandes e Severiano Melo. As companhias desse batalhão deve ser instalada nas cidades: a 1ª CPM, na sede, a 2ª CPM seria a atual 4ª CPM, em Areia Branca, e a 3ª CPM, em Caraúbas. Já atual 4ª CPM de Areia Branca seria deslocada para a cidade de Baraúna. Portanto, a linha divisória dos dois batalhões de Mossoró seria o Rio Apodi/Mossoró, ou seja, o 2º BPM ficaria com os bairros e as comunidades situados na zona Norte, como por exemplo: Aeroporto e o Jucuri; enquanto, o 11º BPM (caso não seja criado antes de Mossoró, um batalhão em outro município, já que a PM-RN, dispõe atualmente de 10 batalhões numerados e um não numerado, daí o de Mossoró seria o 11º) ficaria com os bairros e as comunidades situados na zona Sul, como por exemplo: Alto São Manoel e Assentamento do Hipólito.
O prédio para sediar a futura Unidade Policial Militar de Mossoró poderá ser doado pela UFERSA, com certeza a Universidade Federal de Mossoró fará essa doação. Enquanto, o efetivo poderia ser os 15o policiais militares que estão concursado o CFSd-Curso de Formação de Soldado na sede do Batalhão 30 de Setembro
A Lei criando o novo batalhão de Mossoró poderia ser de autoria dos parlamentares mossoroense na Assembléia Legislativa: LEONARDO NOGUEIRA, RUTH CIARLINE e LARISSA ROSADO
Veja abaixo uma Lei Estadual criando um batalhão de Polícia Militar:
DECRETO N.º 16.061, DE 16 DE MAIO DE 2002.
Dispõe sobre o 10º Batalhão de Polícia Militar na estrutura básica da Polícia Militar, aprova o organograma, o quadro de organização e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe conferem o inciso V do artigo 64 da Constituição Estadual e o artigo 46 da Lei Complementar n.º 090 de 04 de janeiro de l991, modificado pelo artigo 6º da Lei Complementar n.º 218 de 18 de dezembro de 2001, D E C R E T A:
Art. 1º. Fica criado na estrutura básica da Polícia Militar do Estado o 10º Batalhão de Polícia Militar, órgão de execução, unidade operacional, subordinada ao Comando do Policiamento do Interior.
Parágrafo único. Em conseqüência, fica aprovado o organograma e o quadro de organização constantes dos Anexos deste Decreto.
Art. 2º. O 10º Batalhão de Polícia Militar, tem sede na Cidade de Assú, e sua área de emprego compreende os municípios de Ipanguassú, São Rafael, Itajá, Alto do Rodrigues, Carnaubais, Porto do Mangue; Angicos, Fernando Pedroza, Lages, Afonso Bezerra, Pedro Avelino, Santana do Matos, Campo Grande, Janduis, Triunfo Potiguar, Paraú e Upanema, competindo-lhe:
I – atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais de área específica onde se presuma ser possível a perturbação da ordem;
II - atuar de maneira repressiva em caso de perturbação da ordem;
III - cooperar com as atividades das demais unidades operacionais da Polícia Militar e com outros órgãos nas ações de prevenção e repressão da criminalidade;
IV - realizar outros encargos previstos no artigo 2º da Lei Complementar n.º 090 de 04 de janeiro de 1991.
Art. 3º. Constituem elementos de execução do 10º Batalhão de Polícia Militar: a 1ª Companhia de Polícia Militar; a 2ª Companhia de Polícia Militar e a 3ª Companhia de Polícia Militar.
Art. 4º. A 4ª Companhia de Polícia Militar, prevista na estrutura do 2º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Assú, passará a ter sua sede na Cidade de Mossoró.
Art. 5º. O Comando Geral da Polícia Militar baixará as instruções necessárias para o fiel cumprimento deste Decreto.
Art. 6º. As despesas decorrentes da execução do presente Decreto correm por conta das dotações próprias do Orçamento Geral do Estado.
Art. 7º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos em Lagoa Nova, em Natal, 16 de maio de 2002, 114º da República.
FERNANDO ANTÔNIO DA CÂMARA FREIRE
Anísio Marinho Neto

MOSSORÓ PRECISA DE NOVAS AVENIDAS

MOSSORÓ PRECISA DE NOVAS AVENIDAS, como tais:
1ª - do conjunto Walfredo Gurgel ao conjunto Vingt Rosado, primeira etapa, passando pelo terreno da UFERSA, na altura do Tribunal de Justiça Federa, Fórum Ministro José Dantas, na Rua Jorge Coelho de Andrade, bairro Presidente Costa e Silva e a UERN, e interligando a BR 304, através da Rua Raimundo Firmino de Oliveira (Rua do CEFET);
2ª - uma avenida nascendo próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal, saída para Natal, passando pelo bairro Vida Nova e final da Rua Jorge Coelho de Andrade, com a Rua dos Cajueiros, logo após a ASSUFERSA (Associação dos Servidores da UFERSA) bairro Costa e Silva, continuando pelo terreno da UFERSA (a Ufersa, com certeza fará a doação do terreno), prosseguindo pelo o Alto da Pelona até o final do Vingt Rosado, segunda etapa.
JUSTIFICATIVA - Veja bem quem se desloca da Polícia Rodoviária para a Ufersa ou Vingt Rosado só tem uma solução, continuar a viagem até o início da Av. Francisco Mota, próximo a 1ª Delegacia de Polícia, cerca de três quilômetros, daí seguir pela BR 110, cerca de dois quilômetros e continuar até o final do conjunto, outros três quilômetros, no caso dessa avenida, essas pessoas, além daquelas que vêm de Assu, Paraú, Carnaubais, Itaja, Alto do Rodrigues, Pendências e Macau economizará cerca de seis quilômetros. Passando para a zona Norte, se faz necessário a construção de três avenidas, a primeira começando no Conjunto Abolição III, passando pela frente do West Shopping Mossoró, cortando a RN 05 (Mossoró/Baraúna), e terminando na BR 405, saída para Apodi;
3ª - ligando o Abolição III, passando por traz do Shopping, cortando a RN 15 e terminando próximo a Fábrica de Cimento NASSAÚ;
4ª - Ligando o conjunto Abolição IV até o BR 405, na altura do povoado Pedra Branca.
- JUSTIFICATIVA - Veja bem, quem vem do Alto Oeste e deseja ir à Abolição IV tem que ir até o contorno, daí continuar o itinerário até Avenida Costa e Silva, próximo ao Hotel Thermas e seguir viagem passando pelos abolições III e IV, caso se existisse essas avenidas diminuía cerca de dez quilômetros, cinco da Pedra Branca até avenida Wilson Rosado (BR 304) e da BR 304 ao Abolição IV;
5ª - Outra avenida que deveria ser erguida seria a continuação da Avenida Rio Branco até o bairro do Estreito, saída para Governador Dix-sept Rosado:
JUSTIFICATIVA - fazendo com que a RN 117, da ponte de Genésio até o referido bairro fosse mão única, ou seja, quem vem de Governador Dix-sept Rosado, continuaria pela RN, enquanto, quem fosse de Mossoró para Governador seguiria pela Av Alberto Maranhão, ao chegar no cruzamento da BR 304 com a RN seguiria pela rodovia federal até a avenida Rio Branco, daí continuaria viagem até o bairro Estreito, na altura daquela curva. Para os alternativos que fazem ponto na Praça da Gazeta, o condutor sai da praça, segue pela Frei Miguelinho até a Avenida Alberto Maranhão, daí seguindo viagem para Governador, Caraúbas, Olho d’água do Borges, Umarizal, Patu e outras cidades da região; depois da construção dessa avenida, percurso seria feito pela Frei Miguilinho, passando pela Alberto Maranhão e seguindo pela Rio Branco;
6ª - uma avenida ligando a BR 304 ao conjunto Vignt Rosado, passando pelo bairro Barrocas, cortando a BR 304, na altura do bairro Costa e Silva.
7ª - avenida de necessidade seria ligando a BR 304, na altura da Polícia Rodoviária, saída para Fortaleza até a BR 110, passando pela comunidade de Passagem de Pedra. 8ª - , a continuação da Rio Branco até o bairro do Bom Jesus, sendo que se construiria duas pontes sobre o rio Mossoró, deixando a velha ponte do trem ao meio e com estacionamento para essa ponte, enquanto a ponte do trem seria uma espécie de museu ou qualquer outro tipo de organização turística e cultural, com bancas de revistas e jornais, bares, lanchonetes e churrascarias Com certeza seria uma grande ponto turístico para a acidade. Imagine você estacionar seu veículo em pleno rio cheio e descer do carro e beber sua cerveja e ouvir uma boa música; Essa é minha visão, não sei se louca. Resta agora os vereadores que me parece não conhece bem a cidade de Mossoró debater em plenário e requerer esse assunto ao poder Executivo, mesmo sabendo que tais obras não pode ser erguida rapidamente, e sim, para um longo prazo, apesar de reconhecer que tais avenidas já se fazem necessárias nos dias atuais

MOSSORÓ PRECISA DE BATALHÃO DO EXÉRCITO

MOSSORÓ nunca esteve em toda a sua existência, ou seja, em seus 157 anos de emancipação política - (1852 – 2009) tão bem representado politicamente como agora, apesar de ter perdido no último pleito eleitoral, dois deputados estaduais: RUTH CIARLINE e FRANCISCO JOSÉ, porém, é representado por dois senadores: JOSÉ AGRIPINO MAIA e a estreante ROSALBA CIARLINE, além da deputada federal, SANDRA ROSADO e do deputado federal BETINHO ROSADO, além de ter como filha da terra, a nossa governadora VILMA DE FARIA. Quero aqui neste singelo informativo fazer um alerta a esses políticos no sentido de acampar uma luta junto ao Ministério da Defesa Social no sentido de que venha ser criado em Mossoró - um Batalhão do Exército. A cidade de Mossoró vem perdendo em muito pela inexistência de uma organização militar do exército. O município perde para Caicó que possui o 1º Batalhão de Engenharia de Construção. Outras cidades nordestinas do mesmo porte de Mossoró, como Campina Grande-PB, que tem o 3º Batalhão, e de Imperatriz-MA, que possui o 50º BIS-Batalhão de Infantaria de Selva. Com a criação de um Batalhão serviria para incrementar a economia de Mossoró e região, como também para que muitos jovens realizassem o desejo e o sonho de ingressar no Exército Brasileiro. Muitos jovens de Mossoró e região somente têm uma opção, o de servir o Tiro de Guerra de Mossoró. Para os jovens do interior ingressar nas Forças Armadas têm que residir na Capital. Mossoró não só precisa somente de uma organização militar do Exército, e sim, de organizações militares das Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica. Da Aeronáutica, Mossoró dispõe de apenas um Destacamento; do Exército Mossoró dispõe do tiro de Guerra e Junta do Serviço Militar

MOSSSORÓ É A 2ª CIDADE NORDESTINA MAIS VERETICAL

Mossoró, atualmente, depois de Campina Grande-PB e é a cidade mais vertical da região Nordeste, porém, se continuar com esse crescimento imobiliário, logo, logo ultrapassará Campina Grande, haja vista que a cidade paraibana cresceu muitos nas décadas de 70 e 80, estando atualmente num crescimento normal, apesar de já ter edifício com 35 andares; enquanto, nossa querida e amada cidade de Mossoró teve seu boom vertical iniciado há dez anos. Veja a ousadia dos empresários mossoroeneses, recentemente lançaram um bairro planejado totalmente vertical, denominado de “ACRÓPOLE, cujo projeto é um dos maiores projetos imobiliário já lançado em Mossoró, serão 9 torres de 21 andares cada todas brancas para se fazer jus ao nome, com um total de 600 apartamentos e um complexo comercial com 120 lojas, localizado na Avenida residente Dutra, no bairro Ilha de Santa Luzia, no grande Ato São Manuel. Esse bairro será executado por um consórcio genuinamente mossoroense: os empresários Rútilo Coelho (Potyran), Sérgio Freire(Grupo SF), e Marcelo Rosado(Quali Engenharia).

segunda-feira, 9 de março de 2009

MOSSORÓ COMPLETA 157 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

MOSSORÓ - 157 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA


XV - III - MCCCCLII - XV - III - MMIX
O município de Mossoró, o segundo mais importantes do Estado do Rio Grande do Norte, no dia 15 de março de 2009 completou 157 anos de emancipação política, e não 139, como costumeiramente e erroneamente é comemorado anualmente. Mossoró não foi emancipado politicamente em 9 de novembro de 1870, e sim, a 15 de março de 1852 e instalado no dia 24 de janeiro de 1853.
Todas as velhas cidades, tanto do Rio Grande do Norte, como de todos os Estados do Brasil tem como a data de emancipação política aquela que foi criada a vila, exceto de Mossoró e Assu (16/10/1845), enquanto, Pau dos Ferros, vila a 4 de setembro de 1856 e cidade, a 2 de dezembro de 1924; Portalegre, vila a 9 de dezembro de 1761, e cidade, a 29 de março de 1938; Nísia Floresta, vila em 1852 e cidade em 1939; e Alexandria, município a 7 de novembro de 1930 e cidade, em 24 de outubro de 1936. Outra cidade que comemora a data de emancipação política erradamente é a de Assu, que foi a 22 de julho de 1766, porém, comemora sua principal data a 16 de outubro de 1845, quando a mesma conquistou apenas foros de cidade. Porém, tanto Mossoró, como Assu só poderão consertar esse erro se a Câmara Municipal decretar uma Lei Municipal e sancionada pelo chefe do Poder Executivo.
Este blog tem o maior prazer de mostrar para o mundo a História de minha querida e amada cidade de Mossoró, contendo a relação de todos os administradores, desde ANTONIO FREIRE, em 1853 a FAFÁ ROSADO, 2009, como também mostra os principais prédios da cidade, começando de cinco a vinte e oito andares
Em 15 de março de 1852 a povoação de Santa Luzia foi elevada à categoria de Vila através da Resolução nº 246, desligando-se do município de Assu, com o título Vila de Mossoró, e foi instalada no dia 24 de janeiro de 1853, que teve como primeiro administrador o padre ANTÔNIO FREIRE DE CARVALHO (, que governou até 1º de janeiro de 1856, passando o cargo para SIMÃO BALBINO GUILHERME DE MELO. Já a povoação teve início a 9 de agosto de 1772, quando os sogros do sargento-mór ANTÔNIO DE SOUZA MACHADO fizeram doação de uma légua de terra na ribeira do Rio Apodi/Mossoró. os doadores foram Domingos Fernandes e sua esposa JERÔNIMA DA Silva, genitores da esposa de Souza Machado, Dona Rosa Fernandes, tendo sido a escritura da terra lavrada pelo tabelião Lázaro Lopes Bezerril, do Cartório de Aracati-CE, “em verdade”, com a finalidade de ali ser construída uma capela em louvor a Santa Luzia, erguida pelo Cura de Apodi, Manoel Correia Galheiros Pessoa, em pedra e cal, no mesmo lugar onde hoje fica a Matriz-Catedral-Santa Luzia. Que foi freguesia pela Resolução nº 87, de 27 de dezembro de 1842, enquanto a Vila conquistou foros de cidade a 9 de novembro de 1970, pela Lei Provincial nº 620, sancionada pelo então presidente da província do Rio Grande do Norte, Silvino Elvidio Carneiro da Costa.
Portanto, muita gente da cidade de Mossoró não sabe quem foi Souza Machado. Então, essa pessoa trata-se do fundador de Mossoró, que fincou alicerces da então e futura cidade, ao construir a capela de Santa Luzia, padroeira, e consequentemente as primeiras residências, e hoje, é a segunda e mais importantes cidades do Rio Grande do Norte, com quase 300 mil habitantes e com 152 mil eleitores.
Mossoró nos últimos tem crescido assustadoramente, graças a política desenvolvida pela oligarquia ROSADO; Deus que fez dessa terra a maior produtora de petróleo, sal do país e frutas tropicais; de Santa Luzia, nossa querida e milagrosa padroeira; e de vários bravos empresários que lutam em prol do desenvolvimento da querida e amada terra de Mossoró que ergueram shoppings, supermercados, hiper-mercados, lojas, fábricas, condomínios verticais e verticais, fazendo com que a zona urbana enveredasse-se sobre as brutas da caatinga seca do sertão potiguar, daí verificamos claramente que a cidade cresceu tanto no setor horizontal, como vertical, atravessando rios, córregos, riachos, subiu altos e barreiras, desceu baixas e baixis e espalhou-se por mais de 20 quilômetros, do Posto da Polícia Rodoviária, saída para Fortaleza até a torre da Rádio Rural, na BR 304, saída para Natal,
RESOLUÇÃO QUE ELEVOU À CATEGORIA DE VILA A POVOAÇÃO DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ
RESOLUÇÃO PROVINCIAL Nº. 246, DE 15 DE MARÇO DE 1852
Elevando à categoria de Vila a Povoação de santa Luzia de Mossoró
JOSÉ JOAQUIM DA CUNHA, Oficial da Ordem da Rosa. Doutor em Matemática, Capitão da Imperial Corpo de Engenheiros de Bombeiros, Lente da Escola Militar e Presidente da província do Rio Grande do Norte, etc.
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sancionei a Resolução seguinte:
Art. 1º - Fica elevada à categoria de Vila a Povoação de Santa Luzia, com o título de Vila de Mossoró;

Art. 2º - Os limites...
Art. 3º - Os habitantes deste Município ficam obrigados a fazer Cadeia e a casa de Câmara, dentro fo prazo de oito anos contados da publicação da presente lei, perdendo os foros de Vila, se não cumprirem esta condição.
Art. 4º - Ficam revogadas todas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução referida Resolução pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como à ela se contém.
O Secretário da província a faça imprimir, publicar e correr.
Palácio do Governo do Rio Grande do Norte, na cidade do Natal, 15 de março de 1852, trigésimo primeiro da independência e do Império.
Portanto, Mossoró, em 15 de março de 1852, desligou-se do município de Assu, com o título de Vila de Mossoró, que foi instalado em 24 de janeiro de 1853, com a posse do primeiro administrador na pessoa do padre ANTÔNIO FREIRE DE CARVALHO, que administrou o recém-criado município de Mossoró até 1857, quando passou o cargo para seu substituto legal, Simão Balbino Guilherme de Melo. Já a povoação de Santa Luzia teve início em 9 de agosto de 1772, quando os sogros do Sargento-Mor Antonio de Souza Machado fizeram doação de uma légua de terra na ribeira do Rio Apodi/Mossoró. Os doadores foram Domingos Fernandes e sua esposa Jerônima da Silva, genitores da esposa de Souza Machado, Dona Rosa Fernandes, tendo sido a escritura da terra lavrada pelo tabelião Lazaro Lopes Bezerril, do Cartório de Aracati/CE, em verdade”, com a finalidade de ali ser construída uma capela em louvor a Santa Luzia
Lei que elevou Mossoró ao predicamento de cidade

LEI PROVINCIAL Nº 620, DE 9 DE NOVEMBRO SE 1870
Eleva à cathegoria de cidade a Vila de Mossoró
SILVINO ELVIDIO CARNEIRO DA CUNHA, bacharel, formado em Ciências Jurídicas e Sociais, Cavaleiro da Imperial Ordem de Rosa, Presidente da província do Rio Grande do Norte, por S.M., o Imperador, a quem Deus Guarde, etc.
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sancionei a Lei seguinte:
Artigo Único - Fica elevada à cahegoria de Cidade a Vila de Mossoró, com a mesma denominação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que compra e facão cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Secretário da Província a faça imprimir, publicar e correr.
Palácio do Governo do Rio Grande do Norte, aos 9 dias do mês de novembro de 1870, quadragésimo nono da Independência e do Império. (L. S.) Silvino Elvidio Carneiro da Cunha.
Lei pela qual V. Exa. Manda executar a resolução da Assembléia Provincial elevando à categoria de Cidade a Vila de Mossoró com a mesma denominação.
Para V. Exa.
Manoel Pereira de Azevedo, a faz.
Selada e publicada nesta Secretaria do Governo aos 9 do mês de novembro de 1870.
O Oficial-Maior
Servindo de Secretário
18/03/1827 – Nasceu Francisco Gomes da Rocha Fagundes, presidente da Província do Rio Grande do Norte. Faleceu no dia 20 de setembro de 1901.

O Poder Executivo de Mossoró nasceu a 24 de janeiro de 1853, quando nessa data tomou posse o primeiro administrador da cidade, o padre Antonio Freire de Carvalho, do qual havia sido eleito no dia 7 de janeiro de 1953, na época como presidente da Câmara Municipal
Ao abrir a primeira sessão da Câmara Municipal, o Padre Antônio Freire de Carvalho, como seu presidente, proferiu o seguinte discurso:
"Tendo eu recebido os sufrágios dos votantes desta Freguesia para um dos Vereadores da Câmara Municipal da nova vila de Mossoró e como mais votado, achando-me juramentado Presidente desta mesma Câmara pela competente Câmara da Cidade do Açu em sessão ordinária de 7 de janeiro do corrente ano e por isso autorizado para vos chamar e vos dar posse e deferir juramento em virtude do Aviso da Regência Trina em nome do Imperador de 22 de julho de 1833 nesta reunião na qual se cumprindo inteiramente a letra do referido aviso que revoga o artigo 30 do Decreto de 13 de novembro de 1832 sobre a instalação das Câmaras das Vilas novamente criadas é com prazer que vos vejo nesta casa, reunidos para os trabalhos da nova Câmara que hoje tem de ser instalado e pelo muito que há a fazer relativo à mesma Câmara, contento-me com o apontamento da matéria que passo a fazer objeto dos nossos trabalhos e passo-vos a juramentar-vos, Vila de Mossoró, 24 de janeiro de 1853. Padre Antônio Freire de Carvalho - Presidente".
Tudo isso foi registrado na primeira Ata da Câmara Municipal de Mossoró. Este documento é tido como marco inicial da sua administração autônoma, pois com ela começava a história do governo de Mossoró.
Em 24 de janeiro de 1853, numa segunda-feira, era instalada a primeira Câmara Municipal de Mossoró, sob a Presidência do Padre Antônio Freire de Carvalho e juramentado pela Câmara do Açu. Foram empossados, na ocasião, os Intendentes (vereadores): João Batista de Souza, que ficou com a vice-presidência, Miguel Arcanjo Guilherme de Melo, Vicente Gomes da Silveira, Florêncio de Medeiros Cortes, Francisco Bertoldo das Virgens e o professor Luiz Carlos da Costa Júnior.
Através da Resolução de nº 246, de 15 de março de 1852, era criado o município de Mossoró e pela mesma resolução a freguesia de Santa Luzia, sede do município, era elevada à categoria de Vila. Essa medida estabeleceu a criação da Câmara, desvinculando-se politicamente da cidade de Assú.
Para a primeira eleição, dois partidos concorriam: Nortistas e Sulistas, também chamados de Liberais e Conservadores. Os Liberais eram chefiados por Irineu Soter Caio Wanderley e os Conservadores pelo Vigário Antônio Joaquim. Venceram os Conservadores, numa eleição bastante conturbada, na qual elegeram o padre Antônio Freire de Carvalho. Segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo, "com a posse dos eleitos, um grupo de cidadãos recrutados no seio das mais tradicionais famílias de Mossoró, instalou-se, oficialmente, a administração autônoma do município de Mossoró".
A Resolução nº 246, de 15 de março de 1852, que fora assinada por José Joaquim da Cunha, "Oficial da Ordem da Rosa, Doutor em Mathematicas, Capitão Honorário do Imperial Corpo de Engenheiros, Lente da Escola Militar e Presidente da Província do Rio Grande do Norte", foi registrada na folha 138 do livro 2º de Leis e Resoluções Provinciais, da Secretaria do Governo do Rio Grande do Norte, em 7 de abril de 1852. É o verdadeiro "Registro de Nascimento" do município de Mossoró. É nessa data que se deve comemorar a nossa Emancipação Política, pois foi a partir dela que Mossoró se tornou independente.
Quando, em 30 de setembro de 1912, foi criado o Brasão do Município, a gloriosa data foi ali estampada em memória e prova futura. Na parte inferior do escudo contém duas fitas enlaçadas onde se lê: "Município de Mossoró 1852". A proposta foi do Presidente da Intendência (Prefeito) Francisco Izódio de Souza, para que essa data nunca fosse esquecida; mas foi.
Em 09 de novembro de 2004, o Presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador João Newton da Escóssia Júnior, promulgou a Lei nº 2009/2004 que "torna ponto facultativo em repartições públicas municipais de nossa cidade o dia 9 de novembro, por ser comemorado data alusiva a Emancipação Política de Mossoró". Com a promulgação dessa lei, os nossos representantes na Câmara Municipal declaram publicamente que não conhecem a história do município que representam. Em 09 de novembro de 1870, dezoito anos após a emancipação política, a sede do município, a então Vila de Mossoró, passou ao predicamento de cidade, através da Lei nº 620 da mesma data. Lei essa que tem um único parágrafo que diz: "Fica elevada à categoria de Cidade a Vila de Mossoró". Nada mais. Jamais essa data poderia ser confundida com a da Emancipação Política, até porque ela diz respeito apenas à cidade e não ao município.





ADMINISTRADORES DE MOSSORÓ - 1853/2009
01 –Padre Antonio Freire de Carvalho – 24/01/1853
Natural do Assu-RN, nascido a 12 de junho de 1821. Nas escolas de sua terra natal, antes de curasar o Seminário de Olinda, recebeu as primeiras letras. Pelo Bispo Dom João da Purificação foi ungido ao Senhor, tendo apenas 23 anos de idade. Iniciou o seu magistério sacerdotal na terra do seu nascimento, como coadujor do padre Manuel Januário Bezerra Cvalcanete nos anos de 1844 a 1945, sendo depois, coadjitor do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, em Mossoró, em 1850, posteriormente, regendo a freguesia de Santa Luzia, no período de 1853 a 1856. Em 24 de janeiro de 1853 instalou a vila de Mossoró, criada pela Lei PROVINCIAL Nº 246, DE 15 DE MARÇO DE 1852, o qual, também foi eleito presidente da primeira Câmara Municipal de Mossoró. Em 1856 foi transferido para a freguesia de Caruaru, em Pernambuco, exercendo o exercício de Capelão. Em 1857 foi designado como primeiro vigário de Caruaru. Para se ter uma idéia dos valiosos serviços prestados pelo Padre Antonio Freire, depois de cônego, a Caruaru, basta enumerar o seguinte: Na Praça Henrique Pinto tem o seu busto com os seguintes dizeres: NO ano Centenário de Caruaru e centenário da morte do insugne benfeitor da cidade, zeloso apóstolo da reigião e pai dos pobres, cônego Antonio Freire de Carvalho. O inesquecível vigarino. Homenagem de gradidão de Caraurua. 28 – 2 – 1958”. Tem uma plava com a inscrição seguinte: “Neste prédio faleceu o Cônego Antonio Freire de Carvalho (Vigário de Caruaru de 1856 a 1908. Homenagem do Governo Municipal no centenário do desaparecimento, 28 de fevereiro de 1928
02 – Simão Balbino Guilherme de Carvalho – 07/01/1857
Natural de Mossoró, nascido a31 de março de 1816 e faleceu a 15 de junho de 1893. Foi proprietário, agricultor e criador. Ocupou os cargos de Delegado de Polícia, Juiz de Paz. Presidente da Intendência Municipal de Mossoró, no período de 7 de janeiro de 1857 a 1º de janeiro de 1886. Foi vereador da Câmara Municipal de Mossoró. Dotado de um coração bondoso e de um espírito refletido, foi geralmente benquisto. Como político, militou nas fileiras do Partido Conservador, sendo grande amigo do Padre Antônio Joaquim Rodrigues.
Absteve-se de tomar parte nas lutas do seu irmão Padre Longino Guilherme. Era casado com sua sobrinha Cosma Damiana da PAIXÃO, NATURAL DE Mossoró, nascida a 7 de setembro de 1816 e falecida a 3 de março de 1899, filha de Alexandre José e Maria da Paixão
03 – Miguel Arcanjo Guilherme de Melo – 01/01/1861
Natural de Mossoró, nascido em 1805 e faleceu no dia 7 de março de 1888. Filho de Manoel Guilherme de Melo e de Ana Maria. Foi Juiz de Paz de 1853 a 1860. Foi proprietário, agricultor e criador nas Ribeiras de Upanema e Mossoró. Ocupou cargos de eleição e de nomeação do Governo da Província, dentre os quais os de Presidente da Câmara Municipal de Mossoró (1861/64, de 1865/68, e 1873/760 Juiz de Paz 91853 A 1866 e 1857 a 1860). Foi político militantes do Prtido Conservador so lsdo do Vigário Antonio Joaquim. Parte do terreno ocupado pelo cemitério público de Mossoró foi doado por ele à Irmandade do mesmo cemitério. Casou-se ainda moço com sua parente Joana Lopes de Jesus. O Coronel Miguelinho, apelido de família, residiu por muitos anos em sua fazenda do Chafariz, passando-se depois para o Camurupim, onde já velho separou-se de sua mulher, vindo a residir dentro da então vila DE Mossoró, onde permaneceu até a sua morte. Falecendo sua mulher em 1886, casou-se o Coronel Miguelinho com Leandra Maria, com quem já convivia, mas cujo consórcio não teve descedência. Era o Coronel Miguelinho muito abastado, sendo mesmo considerdo rico para época em que viveu. Devido, porém, às vicissitude do tempo e à separação de sua família, veio a falecer pobre no ano de 1888, com a idade de 84 anos. Sua residência na cidade de Mossoró, era formada por uma casinha modesta, onde hoje está edificado o cmalet da família Delfino Freire, à praça Antonio Joaquim
04 – Miguel Arcanjo Guilherme de Melo – 01/01/1865 – 2ª vez
05 – Luiz Manuel Filgueira – 01/01/1869 – Nascido no ano de 1803 e faleceu em 1876. Foi comerciante em Mossoró e era casado com Herculana Gratulina Praxedes, natural de Marins, irmão por parte de pai de Bento Praxedes Fernandes Pimenta (31/01/1871)
06 – Miguel Arcanjo Guilherme de Melo – 01/01/1873 – 3ª vez
07 – Cel Francisco Gurgel de Oliveira – 01/01/1877

FRANCISCO GURGEL DE OLIVEIRA, natural de Caraúbas-RN, em 7 de setembro de 1848 e faleceu em Mossoró no dia 7 de janeiro de 1910. Era filho Coronel Antonio Francisco de Oliveira, nascido em Apodi, no dia 10 de dezembro de 1784 e faleceu em Caraúbas em 19 de março de 1871; e de Quitéria Ferreira de São Luiz. Casou-se com sua prima MARIA DOS ANJOS DE OLIVEIRA, natural de Caraúbas, nascida em 2 de agosto de 1849 e faleceu em Mososró em 14 de dezembro de 1878, filha de Luiz Gonzaga de Brito Guerra e Maria Mafalda de Oliveira, com os seguintes filhos: Joana de Oliveira (1868-1875), José Antonio 91869 – 1878), Rosa de Lima Gurgel Pinto (30/08/1871 – 03/04/1921). Casou-se em segundas núpcias em 9 de outubro de 1880, com sua cunhada Apolônia Ferreira da Nóbrega (09/02/1866 – 15/09/1909), com os seguintes filhos: Padre Elesbão Gurgel (27/10/1881 – 27/02/1941), ordenou-se em Terezinha-PI, no dia 24 de fevereiro de 1907; Alzira Gurgel Filgueira (10/4/1886 ), Alcina Gurgel (22/11/1890), Francisco Gurgel da Nóbrega (10/10/1895), Santidio Gurgel de Oliveira (05/01/1897 – 17/11/1968), Alde Gurgel de Oliveira (07/03/1907) e Jeremias Gurgel de Oliveira (18/10/1903 – 05/09/1961). Foi prefeito de Mossoró no período de 1877-1880. Deputado Federal pelo Rio Grande do Norte, eleito em 1º de março de 1894 e reeleito na 2ª legislatura, (1897-1899) e Governador do Rio Grande do Norte, no período de 6 de agosto de 1891 a 9 de setembro de 1891. Portanto, esse caraubense de nascimento e mossoroense de coração fazem parte da história do Rio Grande do Norte.
08 – Euclides Decleociano – 01/01/1881
– Natural de Aracati-CE, nascido a 11 de junho de 1842. Bacharel pela Faculkdade de Recife. Foi promotor público de Martins, no período de 1876 a 1877. Exerceu o cargo9 de Delegado Especial do Inspetor Geral da Instrução Primária e Secundária do município da Corte do Rio Grande do Norte, nomeado a 19 de maio de 1888. Foi deputado provincial em várias legislaturas. Por carta imperial de 16 de fevereiro de 1878, foi nomeado 2º vice-presidente da Província do Rio grande do Norte, tendo exercido o governo, nessa qualidade de 6 a 14 de fevereiro de 1879. Foi presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. Faleceu em Natal a 10 de fevereiro de 1883, em pleno exercício da presidência do Poder Legislativo estadual.
09 – Romualdo Lopes Galvão – 01/01/1883
Natural de Campo Grande-RN, nascido a 7 de fevereiro de 1853. Foi comerciante em Mossoró e depois em Natal, onde também chegou a exercer a presidência da Câmara Municipal de ambas, sendo que em Mossoró chefiou a municipalidade em dois períodos diferentes, de 01 de janeiro de 1883 a 1º de janeiro de 1886 e 5 de outubro de 1892 a 31 de dezembro de 1895. Abolicionista intransigente, vice-presidente da Libertadora Mossoroense e membro de destaque do quadro de integrantes da LOJA “24 DE Junho”, foi durante a sua primeira gestão administrativa que se verificou a libertação total dos escravos de Mossoró, a cuja campanha deu o melhor das suas energias, nunca conjugação de esforços com Dona Amélia Dantas de Souza Galvão (falecida em 14 de novembro de 1890), sua esposa . Após a permaNÊNCIA DE VÁRIOS ANOS EM Mossoró, romualdo Galvão transferiu-se para a Capital do Estado, onde continou a exercer as suas atividades comerciais, como sócio que era da antiga Farmácia Monteiro, para ali também transferida. Foi deputado estadual em duas legislaturas, diretor do Banco de Natal, posteriormente Bandern-Banco do Estado do Rio Grande do Norte, extinto em 1987. Faleceu em Natal no dia 1º de agosto de 1927
CONSELHO DE INTENDÊNCIA MUNICIPAL

De acordo com o Decreto nº 9, de 18 de janeiro de 1891. Extinguiu todas as Câmaras Municipais e criou o Conselho de Intendência Municipal composto nas cidades de cinco membros e nas vilas, de três, sob a presidência de um deles, e nomeação do governo estadual.
Dos cinco membros nomeados para Mossoró, o escolhido para a presidência do Conselho de Intendência foi Manuel Benício de Melo
10 – MANOEL CIRILO DOS SANTOS – 01/01/1887 – Comrciante, proprietário, líder abolicionista de 1883, político de marcante prestígio no seu tempo e um dos Veneráveis da Loja Maçônica “24 de Junho”, de Mossoró. Em 1096, na conquista de FREDERICO Antonio de Carvalho e Marcolino, foi a Macau reorganizar a Loja “Amor e Sinceridade”, da terra das salinas. Faleceu a 1º de janeiro de 1940
11 – MANUEL BENÍCIO DE MELO - 18/01/1890 – Natural de Campo Grande-RN, nascido a 22 de agosto de 1915, filho de Manuel Bezerra Sobrinho e de Beliza de Castro Bezerra. Foi craque de futebol amador e um dos sócios da antiga Farmácia Central, em Mossoró. Faleceu no dia 29 de novembro de 1974
12 – Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro – 23/01/1890
13 – ROMUALDO LOPES GALVÃO – 2ª VEZ
Eleito em 11/9/1891
Posse em 5/10/1892
14 – Silvio Policiano Miranda – 01/01/1896 – Natural de Cajazeiras-PB, nascido a 21 de abril de 1860. Transferindo-se para Mossoró e na terra de Santa Luzia estabeleceu-se no comercio, onde exerceuu atividades no ramo de ferragens, miudezas e molhados. Também possuía propriedade onde desenvolvia, a exemplo de outros comerciantes da época, atividades agropastoris. e faleceu em Mossoró no dia 26 de fevereiro de 1901
15 – JOÃO DAMASCENO DE OLIVEIRA 1ª VEZ – 15/10/1899 – Faleceu no dia 9 de janeiro de 1906
16 – ANTONIO FILGUEIRA FILHO – 01/01/1902
17 – Antonio Filgueira Filho – 2ª VEZ – 01/01/1905
18 – Antonio Soares do Couto – 01/01/1908 –


19 – FRANCISCO IZODIO DE SOUZA – 01/01/1911
20 – FRANCISCO VICENTE CUNHA DA MOTA – 01/01/1914

18 – JERÔNIMO ROSADO - 01/01/1917 - início do comando da família Rosado em Mossoró, totalizando assim mais de 100 anos que essa família ingressou na política e ainda hoje continua mandado politicamente em Mossoró. Natural de Pombal-PB, nascido a 8 de dezembro de 1861, filho de Jerônimo Rosado e de Vicençia Nascimento Costa. Fez o curso de Humanidade na Capital . Em 1886, ingressou na Faculdade de MEDICINA DO Rio de Janeiro, onde se diplomou em Farmácia dois anos depois. Ocupou, na Corte, o lugar de fiscal da iluminação, para o qual fora nomeado em data de 4 de janeiro de 1887, pelo inspetor Geral. Em 1890, mudou-se para Mossoró. Casou-se em primeiras núpcias com Dona Isaura Ferreira Maia e em segundas com Isaura Henriques Maia, ambas as filha do Major Laurentino Ferreira Maia. No governo do Dr. Alberto Maranhão, foi nomeado 2º Juiz Distrital, para o triênio 1911/13. Licionou Física e Química no Colégio Sete de Setembro, em Mossoró. exerceu o cargo de Coletor Federal, a partir de 1922 até seu falecimento ocorrido a 25 de novembro de 1930. Pai de 21 filhos, todos com números em italiano, como: Dix-sept Rosado (16), que foi Governador do Rio Grande do Norte, Di-huit Rosado (18), deputado estadual, deputado federal, senador e prefeito de Mossoró por três vezes; Vingt Rosado 920), vereador, deputado estadual e sete vezes deputado federal; e Vingt-Um Rosado (21), uns dos maiores pesquisadores do Rio Grande do Norte
21 - – Camilo Porto da Silva Figueiredo
Eleito em 7/9/191
Posse em 01/01/1920
Natural de Aracati-CE,faleceu em Fortaleza, no dia 30 de novembro de 1949
20 – Francisco Xavier Filho –
Eleito em 3/9/1922
Posse em 01/01/1923
Natural de Mossoró 25 de janeiro de 1879, filho de Francisco Fernandes Xavier. Esye filhpo de Francisco Fernandes de Queiroz e de Abigail Maia; e de José Fernandes de Queiroz, este filho de Vicente José de Queiroz e de Maria José dp Sacramento. Faleceu no dia 20 de agosto de 1922
21 – RODOLFO FERNANDES DE OLIVEIRA MARTINS
Eleito em 6/9/1925
Posse em 01/01/1926
Natural de Portalegre-RN, nascido em 24 de maio de 1872, filho do Coronel Antonio Manuel de Oliveira (28/04/1919 – 06/04/1908) e de Joana de Oliveira Martins, casado com Isaura Fernandes Pessoa, natural de Portalegre, filha de Agostinho Pessoa e Tertuliana Fernandes, com os seguintes filhos: JOSÉ FERNANDES, MARIA FERNANDES, JULIETA FERNANDES, PAULO FERNANDES DE OLIVEIRA, este natural de Mossoró (1906 – 1982), o qual foi prefeito de sua terra natal, no período de 9 de junho de 1931 a 21 de junho de 1932; e RAUL FERNANDES, mossoroense, nascido em 9 de setembro de 1908, advogado em 1930 e médico em 1932.
Rodolfo Fernandes, ainda adolescente iniciou-se no comércio, em Pau dos Ferros. Emigrou para o Amazonas, durante o primeiro ciclo da borracha, que atraía tantos nordestinos seserdados de tudo, em face de calamitosa seca de 1887. Chefiou grupos. Dois anos depois, regressa ao torrão potiguar, mas precisamente para a cidade de Macau. Trabalhou para a Companhia de Comércio, por período de dois anos, construindo salinas. Em 1899 fixou-se na cidade de Mossoró, na firma de Tertuliano Fernandes & Cia., construindo salinas e substituindo o cota-vento para puxar água, pela motor a óleo, determinando maior aproveitamento das marés. Em 1918 estabeleceu-se, por conta própria, na indústria salineira. Eleito Prefeito de Mossoró a 6 de setembro de 1925 e tomou posse a 1º de janeiro de 1926 e governou até 16 de setembro de 1927. Combateu o cangaceirismo e no dia 13 de junho de 1927 organizou as trincheiras contra o bando de Lampião, o qual, juntamente com seu bando, foi derrotado pelos mossoroenses, com a fuga do bando, logo após as mortes dos dois principais bandidos do grupo: Colchete e Jararaca. Rodolfo Fernandes faleceu a 11 de outubro de 1927

22 – LUÍS COLOMBO FERREIRA PINTO – 3/11/1927
Posse em 3/11/1927, em virtude da licença requerida pelo titular

LUÍS COLOMBO FERREIRA PINTO, natural de APODI, nascido a 9.7.1872, filho do Cel ANTONIO FERREIRA PINTO. Foi chefe político de MOSSORÓ.com O falecimento de RODOLFO FERNANDES em 11.10.1927, LUIS COLOMBO foi eleito e empossado para ocupar a vaga .Faleceu na minha querida e Amadíssima cidade de MOSSORÓ a 18.9.1953.

PREFEITO CONSTITUCIONAL
1 - RAFAEL FERNANDES GURJÃO - 23
Eleito em 2/9/1928
Posse em 01/01/1929
Governou até: 2/4/1929
VICE – Vicente Carlos de Sabóia Filho
Dr. Rafael Fernandes, Natural de Pau dos Ferros, nascido a 24/10/1891 e falecido em 11/06/1952, filho de Abílio Fernandes Gurjão (13/07/1838 – 19/10/1917), filho de José Fernandes de Queiroz e Idalina Fernandes Gurjão; e de Maria Fernandes de Queiroz, filha de Vicente José de Queiroz e Sá, filho de Agostinho Jorge de Queiroz e Maria Gomes de Queiroz; e de Maria José do Sacramento, filha de José Fernandes de Queiroz e Sá e Margarida Gomes da Silveira. Casado com Leonila X Fernandes, natural de Pau dos Ferros, nascida a 23/02/1892 e falecida em 14/02/1956, filha de Francisco José Fernandes e Abigail Fernandes Mia, com os seguintes filhos: Glênio Fernandes Gurjão, casado com Alda Alvariza, pai de Rafael Neto e Maria Lorena; Marcos Fernandes Gurjão e Abigail Fernandes Gurjão Filha. Rafael Fernandes formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, turma de 1929. Foi o primeiro prefeito constitucional de Mossoró, eleito em 02/09/1928, juntamente com seu companheiro de chapa, Sr. Vicente Carlos de Sabóia Filho (24/10/1889 – 5/10/1956). Antes de ser eleito prefeito de Mossoró, já havia sido eleito deputado federal, passando a exercer cumulativamente o mandato de parlamentar federal. Foi também Governador do Estado no período de 09/10/35 a 29/04/45, totalizando assim sete anos, oito meses e quatro dias. Após deixar o governo, Rafael Fernandes recolheu-se à vida privada e voltou ao Rio de Janeiro, aonde veio a falecer a 11/6/56.
ALFREDO FERNANDES - Natural de Pau dos Ferros, nascido a 05/04/1884 e falecido em Mossoró, em 24/12/1948, filho de Adolpho José Fernandes, que por sua vez era filho de Childerico José Fernandes de Queiroz e Guilhermina Fernandes Maia, filha de Diogo Alves Fernandes Maia e Crizolina Fernandes Maia. Aos 09 anos de idade passou a residir em Mossoró, onde seus pais se estabeleceram com um pequeno armarinho, tendo seu pai sido membro da Intendência Municipal (vereador) de Pau dos Ferros, o qual tomou posse em 14/01/1892 e foi também o último presidente da Intendência Municipal (prefeito), no período de 07/02/1920 a 01/01/1929, passando o cargo para o 1º prefeito constitucional, o senhor Francisco Dantas de Araújo (12/09/1872 – 09/09/1942), eleito em 02/09/1928 e tomou posse em 01/01/29, governando até 07/10/30. Alfredo Fernandes casou-se com sua prima Maria Fernandes Pessoa, filha de Agostinho Pessoa de Queiroz e Tertulina Fernandes de Queiroz. Era capitalista e industrial, foi um “criador de riquezas” – na expressão de um dos seus biógrafos, dono da extinta firma Alfredo Fernandes & Cia., com sede em Mossoró.

Com o pedido de licença do prefeito Rafael Fernandes, o presidente da Intendência – Sabóia Filho assumiu a chefia do governo Municipal.

2 - VICENTE CARLOS DE SABOIA FILHO - 24
Posse em 2/4/1929
Governou até 6/10/1930
VICENTE CARLOS SABÓIA FILHO era natural de Boa Viagem, Ceará. Nasceu aos 24 de outubro de 1889, sendo filho de Vicente Carlos de Sabóia e Silva e sua esposa D. Francisca de Mesquita Sabóia. Ainda bastante jovem veio para o Rio Grande do Norte para assumir a direção do Açude Gargalheiras, cargo que deixou para dirigir a Estrada de Ferro de Mossoró, de propriedade do seu tio, Vicente Sabóia de Albuquerque. Aqui residindo, permaneceu como seu superintendente até o ano de 1945, quando a ferrovia foi encampada pelo governo federal.Em 2 de setembro de 1928 houve eleições em todo o Estado para renovação dos membros da Intendência e para os que disputavam o cargo de prefeito. Vicente Carlos de Sabóia Filho, ou Saboinha, como era mais conhecido, candidatou-se a Intendência, sendo eleito para o período de 1929 a 1931. Como prefeito foi eleito Rafael Fernandes Gurjão, tendo Sabóia Filho ocupado a presidência da Intendência. O Dr. Rafael Fernandes, no entanto, já exercia o cargo de deputado federal. Com sua posse como prefeito de Mossoró, passou a acumular os cargos. Como em função do seu cargo de deputado precisava viajar constantemente ao Rio de Janeiro, Sabóia Filho passou a assumir, como presidente da Intendência, a administração municipal, até que em 2 de abril de 1929, por renúncia do Dr. Rafael Fernandes, assumiu a prefeitura de Mossoró. Permaneceu no cargo a partir dessa data até dias do mês de outubro de 1930, quando foi alcançado pela Revolução.Os anos 30 foram de tremenda agitação política no país. Um movimento empreendido por políticos e militares derrubou o então presidente Washington Luís, estabelecendo o fim da República Velha no Brasil e inaugurando a chamada Era de Vargas, levando o gaúcho Getúlio Dorneles Vargas ao poder presidencial. Esse movimento foi convencionalmente chamado pelos historiadores como Revolução de 30. Depois da revolução, iniciou-se em todo Brasil uma nova era de renovação dos costumes político-administrativos, contra os métodos da chamada República Velha. Uma Junta Governista Militar assume o comando do Estado, depõe os prefeitos eleitos e passa a nomear substitutos para os mesmos. Essa medida surpreendeu Sabóia Filho que se viu forçado a entregar o cargo de prefeito ao seu sucessor, jornalista José Otávio de Lima, que assumiu em 6 de outubro de 1930, pondo fim a uma administração que prometia ser muito boa para o desenvolvimento de Mossoró.Segundo o historiador Lauro da Escóssia, sua administração foi marcada por inúmeros melhoramentos, ressaltando-se a reforma do cemitério público, com abertura de avenidas e melhoramento na capela existente. No plano educacional, promoveu ainda a reforma do ensino, permitindo ao poder municipal a ampliação da rede escolar com a criação de novos estabelecimentos tanto na zona rural como na cidade.Saboinha ficou conhecido também por sua participação no episódio da invasão de Mossoró pelo bando de cangaceiros chefiados por Lampião. Naquela época, a cidade era administrada por Rodolfo Fernandes e coube a ele a organização da defesa da cidade, diante da ameaça de um eminente ataque dos cangaceiros. E Rodolfo, percebendo o perigo que a população corria, principalmente porque os boatos davam conta de que o bando que se dirigia para Mossoró era numeroso, e para evitar sacrifícios inúteis, determinou que mulheres, crianças e todos que não estivessem em condição de pegar em armas, deixassem a cidade por precaução. E coube a Saboinha disponibilizar todas as máquinas e vagões da Estrada de Ferro de Mossoró, da qual ele era diretor, para transportar essa parcela da população para Areia Branca, além de montar uma trincheira na própria Estação, trincheira essa que foi atacada pela parte do bando onde estava o próprio Lampião. Vicente Carlos de Sabóia Filho faleceu em Natal, a 5 de outubro de 1965, segundo informações do historiador Raimundo Soares de Brito.
PREFEITTOS NOMEADOS
1 – JOSÉ OCTAVIO PEREIRA - 25
Posse em 6/10/1930
Governou até 1//10/1930

2 – Cônego AMÂNCIO RAMALHO CAVALCANTI - 26
Posse em 17/10/1930
Governou até 8/12/1930
Natural de Misericórdia-PB, nascido a 15 de março de 1886, filho de Antonio Cavalcante de Lacerda e de Francisca Ramalho Cavalcante. Um dos grandes diretores do Ginásio Diocesano Santa Luzia. Marcou época como professor de português r orador. Diretor do antigo Departamento de Educação do Rio Grande do Norte, atual Secretaria Estadual de Educação.É patrono da Cadeira 33 da Academia Mossoroense de Letras, que teve como primeiro ocupante o senhor José Augusto Rodrigues (26/01/1915 – 29/12/1995) e como atual João Bosco Queiroz Fernandes (Luís Gomes, 26/9/1941). Faleceu em Parelhas-RN, a 22 de outubro de 1954

3 – MANUEL AMANCIO LEITE - 27
Posse em 8/12/1930
Governou até 9/6/1931
Nasceu no sítio Camurupim, município de Mossoró, a 17 de maio de 1894 e faleceu no dia 15 de setembro de 1969
4 – Dr. PAULO FERNANDES DE OLIVEIRA MARTINS - 28
Posse em 9/6/1931
Governou até 21/6/1932
Natural de Mossoró, nascido a 30 de agosto de 1905, filho de RODOLFO FERNANDES DE OLIVEIRA MARTINS e de Isaura Fernandes Pessoa. Faleceu no Rio de Janeiro de 1982. Formado pela Faculdade Nacional de Medicina, do Rio de Janeiro, na turma de 1928, por algum tempo exerceu a profissão na cidade de Mossoró, depois dedicou-se à indústria salineira, fixando-se no Rio de Janeiro

5 – TERTULIANO AYRES DIAS - 29
Posse em 21/6/1932
Governou até 01/11/1932
6 – RAIMUNDO JUVINO DE OLIVEIRA – 30
Posse em 01/11/1932
Governou até 21/09/1933




RAIMUNDO JUVINO DE OLIVEIRA - Natural de APODI, nascido a 28.4.1887 e faleceu em MOSSORÓ no dia 2.8. 1980. Adolescente ainda transferiu-se para MOSSORÓ, iniciando-se no comércio, Juntamente com seus irmãos, onde desenvolveu por longa data suas atividades de comerciante Industrial de fiação industrial no ramo de Fabricação de cigarros, industria de fiação e tecelagem, de óleos comestíveis e representações. Foi prefeito nomeado de MOSSORÓ no período De 1.11.1932 a 21.9.1933.
7 – Dr. ANTÔNIO SOARES JÚNIOR - 31

Posse em 21/9/1933
Governou até 4/11/1935
Natural de Mossoró, nascido a4 de maio de 1881, filho de Antonio Soares de Góis e de Josefa Soares de Góis. Estudou preparatório com o Coronel Bento Praxedes e o Dr. Paulo Lourenço de Albuquerque. Matriculou-se em 7 de setembro de 1900 no Colégio Sete de Setembro. Em 1904 ingressou na Faculdade de Medicina na Bahia. Farmacêutico em 5 de dezembro de 1905. Aos 13 de dezembro de , doutorou-se em medicina, defendendo a tese “Ligeiras Considerações sobre o o LUPUS William. Faleceu a 12 de janeiro de 1966

7 – Dr. FRANCISCO DUARTE FILHO- 32
FRANCISCO DUARTE FILHO, natural de Mossoró, nascido a 25/12/1905. Formado em medicina em 1935. Político de larga influência no Rio Grande do Norte. No período de 4/11/35 a 18/1/36 exerceu o cargo de prefeito de sua terra natal. No governo de Aluízio Alves, ocupou a Secretaria de Saúde do Estado. Foi durante muitos anos diretor do Hospital de Mossoró, à época, denominado de Hospital da Caridade. Faleceu em Brasília no dia 21/9/1973, em pleno desempenho do mandato de Senador.
Posse em 4/11/1935
Governou até 18/1/1936
Natural de Mossoró, nascido a 25 de dezembro de 1905. Formado em Medicina em 1935, retornou a sua terra, onde iniciou as suas atividades profissionais, sendo no mesmo ano nomeado prefeito de Mossoró. Médico, diretor de hospital, homem público, Secretário de Estado, Senador da REPÚBLICA. Faleceu no dia 21 de setembro de 1973
8 – PADRE LUÍS FERREIRA DA CUNHA MOTA - 33
Posse em 18/01/1936
Governou até 3/4/1945
9 – Bel. VICENTE DA MOTA NETO - 34
Posse em 5/4/1945
Governou até 17/11/1945 – Natural de Mossoró, nascido a, filho do Coronel Mota, original e curiosa figura de comerciante dos tempos áureos de Mossoró, e de quem herdou os dotes e habilidade no trato da arte do comércio e da política. No comércio, desenvolveu por muitos anos suas atividades à frente das firmas cunha da Mota & Filhos, e Salina Iracema, das quais fora fundador. Depois de longos anos de convivência em Mossoró fixou residência em Fortaleza, onde veio a falecer a 23 de setembro de 1950
10 – FRANCISCO DE ASSIS FERREIRA VIANA – 35
Posse em 17/11/1945
Governou até 12/1/1946

11 – TENENTE PM SEBASTIÃO DE SOUZA REVOREDO - 36
Posse em 12/01/1946
Governou até 19/2/1946
SEBASTIÃO DE SOUZA REVOREDO, natural de Macaíba-RN, nascido a 7 de janeiro de 1917 e faleceu em Recife-PE, a 9 de janeiro de 1988. Filho de Manuel de Souza Revoredo e Maria Dalila Revoredo.Praça de 1 de janeiro de 1934. Na graduação d de primeiro-sargento concluiu o Curso de FORMAÇÃO DE oficiais, turma de 1937, na primeira turma de oficiais da corporação. Em 8 de agosto de 1938 foi promovido ao posto de segundo-tenente. Em 1944 viajou a cidade do Rio de Janeiro e na Polícia Militar do então Distrito Federal fez o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais. Em 6 de setembro de 1945 foi promovido a 2º tenente; em 28 de maio de 1951 a capitão; em 19 de novembro de 1951 a major e em 25 de dezembro a tenente coronel e no dia 9 de janeiro de 1961, por ato do governador Dinarte Mariz, por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada foi promovido ao posto de coronel, porém, o ato do governador Aluízio Alves (11/8/1921 – 06/05/2006) foi tornado sem efeito e retornou ao serviço ativo e foi sub-comandante e chefe do Estado- Maior, chegando a responder pelo comando da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Em 3 de janeiro de 1961 foi transferido para a reserva remunerada. Em Mossoró, além de ter exercido o cargo de comandante do Batalhão “30 de Setembro, no período de 5 de agosto de 1959 a 12 de janeiro de 1961, antes, ainda no posto de primeiro tenente, já havia sido prefeito da querida e amada terra de Santa Luzia, nomeado pelo Interventor Federal Seabra Fagundes, tomando posse em 12 de janeiro de 1946 e governou até 19 de fevereiro de 1946

12 – AUGUSTO DA ESCÓSSIA NOGUEIRA - 37
Posse em 19/2/1946
Governou até 3/8/1946
13 – JOSÉ NICODEMOS DA SILVEIRA MARTINS - 38
Posse em 3/8/1946
Governou até 6/3/1947
Natural de Areia Branca-RN, nascido a 7 de junho de 1916, filho de Francisco Sales da Silveira Martins. Casado com Armanda Franco da Silveira Martins. Bacharel pela Faculdade do Ceará, na turma de 1940, em Mossoró, José Nicodemos, além de prefeito, foi Juiz de Direito, promotor público e delegado regional de polícia, com jurisdição em toda a zona oeste do Rio Grande do Norte
14 – TENENTE PM JOSÉ PAULINO DE SOUZA - 39
Posse em 6/3/1947
Governou até 9/8/1947
CORONEL JOSÉ PAULINO DE SOUZA, natural de Angicos, nascido em 19 de maio de 1902, filho de Agostinho Pereira Pinto e de Otília P. Pinto.
Natural de Angicos, nascido em 19 de maio de 1902, filho de Agostinho Pereira Pinto e de Otília P. Pinto. Foi interventor nos municípios de Mossoró e São Gonçalo do Amarante. Faleceu aos 85 anos, aos 17 de agosto de 1989. Foi o segundo e penúltimo policial militar, o primeiro foi Sebastião de Souza Revoredo, o último, foi Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, primeiro oficial médico da Polícia Militar, até hoje, 2008, a dirigir os destinos da edilidade mossoroense, tomando posse em 6 de março de 1947 e governou até 9 de agosto de 1947. Foi interventor nos municípios de Mossoró e São Gonçalo do Amarante.Faleceu aos 85 anos, aos 17 de agosto de 1989.


15 – PROFESSOR GERSON DUMARESQ - 40
Posse em 9/8/1947
Governou até 31/3/1948

PREFEITOS CONSTITUCIONAIS
1 – JERÔNIMO DIX-SEPT ROSADO MAIA - 41
Eleito em21/3/198
Posse em31/3/1948
Governou até1/7/1950

VICE-PREFEITO – JORGE DE ALBUQUERQUE PINTO
2 – JORGE DE ALBUQUERQUE PINTO - 42
Eleito vice-prefeito em 21/3/1948
Posse em 1/7/1950
Governou até3/1/1951
3 – FRANCISCO VICENTE DE MIRANDA MOTA - 43
VICE-PREFEITO
Eleito pela Câmara Municipal em 3/1/1951
Posse em3/1/1951
Governou até 31/3/1953
4 - JERÔNIMO VINGT ROSADO MAIA - 44
Eleito em 7/12/1952
Posse em31/3/1953
Governou até26/7/1956

VICE-PREFEITO JOAQUIM FELICIO DE MOURA
natural de Patu-RN, nascido a 27 de fevereiro de 1897 e faleceu no dia 22 de julho de 1973. Desde jovem radicou-se em Mossoró onde foi comercianate, industrial e político. Em Mossoró foi auxiliar de comércio, integrante de muitas sociedades literárias, desportistas, sociais e classistas, tendo sido um dos grandes oradores cívicos do meio mossoroense. Ele em 13 de junho de 1927 participou da defesa da cidade de Mossoró na resistência à Lampião. Era matrimoniado com Julia do Monte Frota Moura, de quem deixou descedência.
6 - JOAQUIM FELICIO DE MOURA - 45
Posse em 26/7/1956
Motivo: Licença requerida pelo titular
Governou até 23/12/1957
7 - JERÔNIMO VINGT ROSADO MAIA - 46
Posse pela 2ª vez para conclusão do mandato em 23/12/1957
Governou até 31/3/1958
8 - Dr. ANTONIO RODRIGUES DE CARVALHO - 47
Eleito em 5/1/1958
Posse em 31/3/1958
Governou até 29/3/1963
VICE-PREFEITO - FRANCISCO MOTA
9 - FRANCISCO MOTA -48
Posse em 29/3/1963, em virtude de renúncia do titular
Governou até 31/3/1963
10 – RAIMUNDO SOARES DE SOUZA - 49
Eleito em 7/10/1962
Posse em 31/3/1963
Governou até 31/11/1968
Natural de Martins-RN, nascido a 1º de julho de 1920 e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 30 de outubro de 1996. Bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, advogado, suplente de deputado estadual e depois suplente de deputado federal, assumiu a primeira várias vezes, e a última por um espaço de dois anos. Ao deixar o cargo de prefeito de Mossoró foi residir no Rio de Janeiro, onde exerceu atividades numa das diretorias da Federal de Seguros. Retornando ao Rio Grande do Norte passou a advogado da ALCALIS e assessor jurídici da Confederação Nacional do Comércio. Como prefeito de Mossoró cripu a ESAM-Escola Superior de Agricultura de Mossoró, atual UFERSA-Universidade Federal do Semi-Árido, através do Decreto nº 3. de 18 de abril de 1967, atendendo a pedido do presidente do INDA, Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, que conveniou coma Prefeitura a totalidade dos recursos necessários à implantação da ESAM, atual UFERSA, cuja instituição de ensino foi inaugurada no dia 22 de dezembrpo de 1967, pelo presidente da Republica Costa e Silva. Através do Decreto-Lei nº 1036, de 21 de outubro de 1969, foi incorporada ao sistema de ensino superior, e em 28 de janeiro de 1972, pelo Decreto-Lei 70077, teve o seu Curso de Agronomia reconhecido. Em 2005 foi transformada em Universidade Federal pelo presidente Inácio Luta da Silva
VICE-PREFEITO – Joaquim da Silveira Borges Filho
11 – JOAQUIM DA SILVEIRA BORGES FILHO - 50
Posse em 31/11/1968
Governou até 31/1/1969
Natural de Sobral-CE, nascido a 6 de agosto de 1908 e faleceu em Fortaleza a 21 de maio de 1969. Funcionário de categoria da Estrada de Ferro de Mossoró, residiu em Mossoró por quase toda a sua vida. Desportista, administrador de empresas, político. Foi vereador, vice-prefeito e prefeito. Como homem de sociedade, fez parte de várias associações como o Clube Ipiranga, Associação Desportiva Potiguar )ACDP), Lions Clube de Mossoró, e outras, deixando em todas a marca do seu danamismo.
12 – Dr. ANTONIO RODRIGUES DE CARVALHO – 2ª vez - 51
Eleito em 15/11/1968
Posse em 31/1/1969
Governou até 31/1/1973
VICE-PREFEITO – JOSÉ GENILDO MIRANDA
Natural de Mossoró, nascido em 1924 e faleceu no dia 30 de maio de 1985. Mossoroense sempre bem conceituado na cidade, exerceu vários cargos e funções, destacando-se a de secretário, aos 19 anos de idade, na administração do prefeito PADRE LUÍS FERREIRA DA CUNHA MOTA. Foi também radialista de grande projeção, na Rádio Difusora de Mossoró. Em 15 de novembro de 1968 foi eleito vice-prefeito na chaba encabeçada pelo Dr. Antonio Rodrigues de Carvalho, tomando posse em 31 de janeiro de 1969. Como na época o vice-prefeito automáticamente assumia o Poder Legislativo, Genildo Miranda, assumiu a presidência da Câmara Municipal. Foi Chefe de Gabinete na primeira administração de Dix-huit Rosado, permanecendo na administração de João Nilton e continuando na segunda administração do saudoso Dix-huit
13 – JERÔNIMO DIX-HUIT ROSADO MAIA - 52
Eleito em 15/11/1972
Posse em31/1/1973
Governou até 31/1/1977
Nascido em Mossoró em 21/05/1912. Filho de Jerônimo Rosado e de Isaura Rosado Maia. Foi o primeiro capitão PM médico da Polícia Militar do RN, em 1941. Foi deputado à Assembléia Constituinte e deputado estadual em 1951 e duas vezes deputado federal e em 1958 foi eleito Senador da República, cujo mandato exerceu de 1959 a 1996. Em sua terra natal ocupou o cargo de prefeito em três períodos. A primeira, eleito em 15/11/1972, juntamente com seu companheiro de chapa, o jornalista e professor Francisco Canindé de Queiroz e Silva, natural de Pau dos Ferros, nascido em 04/04/1948, filho de José Luiz da Silva e de Francisca Florência de Queroz da Silva; a segunda, eleito em 15/11/1982, juntamente com seu vice-prefeito, o empresário Silvio Mendes de Souza, natural de Assu, nascido a 04/06/1926; e a terceira, eleito em 3/10/1992, juntamente com a vice-prefeita, a atual deputada estadual, Sandra Maria da Escóssia Rosado, natural de Mossoró, nascida a 23/05/1951, filha do ex-deputado estadual Jerônimo Vingt Rosado Maia e Maria de Lourdes Benadeth da Escóssia Rosado. Dix-huit Rosado faleceu no dia 23/10/1996, em pleno exercício do 3º mandato. Com sua morte, a vice-prefeira Rosado assume a titularidade.
VICE-PREFEITO – Professor e jornalista CANINDÉ QUEIROZ
FRANCISCO CANINDÉ DE QUEIROZ,. Natural de Pau dos Ferros, nascido a 14 de abril de 1948, filho do natalense José Luiz da Silva, guarda da SUCAM e a professora PAUFERRENSE Raimunda Florêncio de Queiroz e Silva. Canindé começou a ler em sua terra natal. Sua primeira professora foi dona Inalda Cabral Rocha, nascida a 25 de janeiro de janeiro de 1925, filha de Pedro Alves Cabral e Antonia Néri Cabral Ainda criança transferiu-se para a cidade de Mossoró. Em Mossoró estudou o ginásio na Escola Normal, no Colégio Diocesano Santa Luzia o 2º Grau, atual ensino fundamental, que concluiu em Natal, no Atheneu. Mas em todas as férias ele ia para Pau dos Ferros. Membro da Academia Mossoroense de Letras, cadeira nº 36

14 – JOÃO NEWTON DA ESCOSSIA – 53
Natural de Mossoró-RN, nascido a 6 de junho de 1926, filho de Augusto da Escossia. Exerceu o mandato de deputado estadual. Em 15 de novembro de 1976 foi eleito prefeito de Mossoró, tendo como vice-prefeito o senhor Alcides Belo.Bacharel pela Faculdade de Direito da Faculdade Federal da Paraíba, Campus de Souza. Além de prefeito e deputado também foi vereador.
Eleito em 15/11/1976
Posse em 31/1/1977
Governou até 14/3/1982
VICE-PREFEITO - ALCIDES FERNANDES DA SILVA -
15 – ALCIDES FERNANDES DA SILVA - 54
Posse em 14/5/1982
Governou até 31/1/1983
16 – JERÔNIMO DIX-HUIT ROSADO MAIA – 2ª vez - 55
Eleito em 15/11/1982
Posse em 31/1/1983
Governou até 01/01/1989
VICE-PREFEITO – Silvio Mendes
17 - Dra. ROSALBA CIARLINE ROSADO 1ª vez - 54
Eleita em 15/11/1988
Posse em 01/01/1989
Governou até 01/01/1993

ROSALBA, natural de Mossoró, nascida a 26/10/1952, filha de Clóvis Monteiro Ciarline e de Maria Conceição da Escóssia. Casou-se em 12 de dezembro de 1974, com Carlos Augusto, natural de Mossoró, nascido a 31/10/44, filho de Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia (25/3/11 -12/7/51), filho de Jerônimo Rosado e de Isaura Rosado Maia; e de Adalgisa de Souza Rosado, natural de Mossoró, nascida a 7/7/1919, filha de João Câncio de Souza 98/3/1890 – 17/6/1933) e de Amélia Ferreira de Souza 92/11/1895). Com os seguintes filhos: Karla, Marlos Augusto, Lorena e Carlos Eduardo, Formou-se em medicina, pela UFPB, especializada em Pediatria. Ela foi a primeira representante do sexo feminino a representar o seu povo com um mandato de prefeita, eleita em 15/11/88. Ela ingressa na política quase sem dar conta, na condição de médica, começou a fazer um trabalho muito voltado para a comunidade mossoroense, de apoio a entidade assistenciais, e sempre esteve ao lado do esposo, o ex-deputado estadual Carlos Augusto. Rosalba em 6/10/96 conquista seu 2º mandato, com vitória esplendorosa sobre sua concorrente Sandra Maria Escóssia Rosado (23/5/51), com uma maioria de 36 mil votos. Em 2002, Rosalba vence sua ex-adversária e atual aliada Maria de Fátima Rosado Nogueira – FAFÁ ROSADO (3/3/53), e em 2004, fez sua sucessora na pessoa de Fafá Rosado. Rosalba é a primeira mulher mossoroense a administrar a cidade em 3 mandatos.
Vice - LUIZ COLOMBO FERREIRA PINTO NETO, natural de Mossoró, filho de João Albuquerque Pinto (23/10/1910 – 22/09/1994) e de Delmira Queiroz Pinto (10/05/1905 – 18/7/1988, criador do cinema Pak em Mossoró. Foi vice-prefeito de Rosalba Ciarline, no período de 01/01/1993 a 01/01/1997. Rosalba lançou-o como candidato a prefeito nas eleições municipais de 3 de outubro de 1996, o qual perdeu a campanha para o saudoso Dix-huit Rosado

18 – JERÔNIMO DIX-HUIT ROSADO MAIA – 3ª vez - 55
Eleito em 15/11/1992
Posse em 01/01/1993
Governou até 23/10/1996
VICE-PREFEITO = SANDRA ROSADO
19 – SANDRA ROSADO - 56
Posse em 23/10/1996, em virtude do falecimento do titular
Governou até 01/01/1997
SANDRA ROSADO
20 – ROSALBA CIARLINE ROSADO 2ª vez - - 57
Eleita em 03/10/1996
Posse em 01/01/1997
Governou até 01/01/2001
SECRETARIADO DE SANDRA
CHEFE DE GABINETE
...................................Pedro Almeida Duarte
Educação...........................................................Paulo Afonso Linhares
SAÚDE ...........................................................Milton Marques de Medeiros
Planejamento....................................................Paulo Almeida
SERVIÇOS URBANOS.....................................Pedro Fernandes
FINANÇAS.......................................................Neguchi Rosado
ESPORTE E LAZER.........................................Júlio Rosado
ADMINISTRAÇÃO.........................................Graça Rocha
REGIÃO SUL....................................................Carlos Alberto Lopes
CULTURA.......................................................Felipe Caetano
ABATEDOURO MUNICIPAL........................Arlindo Carlos
AÇÃO SOCIAL..................................................Joana D’Arc Coelho
COMUNICAÇÃO............................................Gilberto de Souza
TURISMO........................................................Dinarte Júnior
SERVIÇOS PÚBLICOS....................................Frederico Rosado
GUARDA MUNICIPAL................................Major Laérson José Costa
21 – ROSALBA CIARLINE ROSADO – 3ª vez - 58
Reeleita em 01/10/2000
Posse em 10/01/2001
Governou até 01/01/2005
VICE-PREFEITO – Antonio Capistrano
ANTONIO DE FARIAS CAPISTRANO, Natural de Cajazeiras-PB, nascido a 13 de novembro de 1947, filho de Benjamim Capistrano e de Alçine Farias Capistrano. Teve sua formação cultural no Rio Grande do Norte, concluiu o segundo grau no Atheneu Norte-grandense e licenciou em História, em 1978, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mudou-se para Mossoró em 1978, onde licenciou em vários colégios,a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. Foi presidente da Associação dos Professores de Mossoró (APM), reitor, vice-reitor d uern. Exerceu ainda cargos políticos, dentre eles, de deputado estadual e vice-prefeito na administração de Rosalba Ciarline. O professor Antonio Capistrano foi ainda Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação e diretor da Fasculdade de Filosofia e Ciências Sociais 9FACIC). Em 2007 escreveu o livro UERN: 27 Anos de uma Vivência (um breve relato) da editora Off-set e que paz parte da Coleção África/América. A CAPA E A DIAGRAMAÇÃO DO LIVRTO SÃO DE Valdomiro Duarte , a revisão de Marcos Ferreira e Wlademir Saores Capistrano. Foi lançado no dia 27 de novembro de 2007
22 – FAFÁ ROSADO - 59
Eleito em 01/10/ 2004
Posse em 01/01/2005

VICE -

CLÁUDIA REGINA FREIRE DE AZEVEDO, natural de Aracati-CE, nascida a 28 de agosto de 1964, filha de José Maria Freire de Andrade e de Zaira Costa Freire. É casada com Wagner Ricardo de Araújo Azevedo e mãe de Victor Wagner Freire de Azevedo e Paulo Rafael Freire de Azevedo. Graduada em Direito pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e em Serviço Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Pós-graduação em “Qualidade nas Políticas Públicas” pela Universidade Federal do Ceará (UFC. Começou a atuação no serviço público em 1985, no Movimento de Integração e Orientação Social (MEIOS), do Governo do Estado, como coordenadora do “Projeto Abolição”. No período de 1987 a 1990 foi assessora jurídica da Secretaria Estadual de Saúde Pública. No ano de 1991 voltou para o Meios, onde assumiu a coordenação geral do órgão em Mossoró. Tem atuação no Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), no período de 1992 a 1995, como auxiliar da área de Educação Infantil e posteriormente como auxiliar para a área de adolescentes. Na área acadêmica, foi assessora técnica da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROAEX) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Em 1997 passou a se dedicar ao serviço público municipal de Mossoró. Primeiro como secretária-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, durante a segunda administração da então prefeita Rosalba Ciarlini. De 2001 a 2004, no terceiro mandato de Rosalba Ciarlini, foi a gerente executiva do Desenvolvimento Social. Função do primeiro. Em 3 de outubro de 2004 foi eleita vice-prefeita do município de Mossoró na chapa encabeçada por Fafá Rosado MARIA DAS GRAÇAS SARMENTO DE OLIVEIRA, conhecida popularmente por “GAGAÇA”,, nascida

23 - FAFÁ ROSADO

Reeleita em 05/10/2008

Posse em 01/01/2009

MARIA DE FÁTIMA ROSADO NOGUEIRA – FAFÁ ROSADO, Nasceu em Mossoró, no dia 3 de março do ano de 1953, filha Jerônimo Dix-Neuf Rosado Maia e de Maria Odete de Góis. È casado com o deputado estadual, Dr. Leonardo da Vinci Lima Nogueira, natural de Mossoró, nascido a 17 de setembro de 1949, filho de Manuel Leonardo Nogueira e de ISMALITA Lima Nogueira, mãe dos seguintes filhos: Fadia Maria Rosado Nogueira, Farah Maria Rosado Nogueira, Jerônimo Leonardo Rosado Nogueira e Jerônimo Emanuel Rosado Nogueira. Cursou o Ensino Fundamental no Ginásio Sagrado Coração de Maria e o Ensino Médio (2º Grau), no Colégio Diocesano Santa Luzia. Foi aprovada no vestibular de Economia na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Posteriormente conseguiu nova aprovação para o curso de Enfermagem, na mesma instituição. Formou-se e abraçou a profissão de enfermeira. As primeiras experiências profissionais foram na iniciativa privada. Ocupou cargos de administração nas empresas Montagens Técnicas e Retificações de Motores Ltda. (MONTEC) e na Sociedade Oeste Ltda. (SOCEL). Começou a atuar no serviço público quando foi aprovada no concurso público da Secretaria Estadual de Saúde. Depois de contratada, trabalhou no Centro Clínico do Bom Jardim, hoje Centro Clínico Professor Vingt-un Rosado, Centro de Saúde de Mossoró, Laboratório de Citopatologia e II Unidade Regional de Saúde Pública, onde chegou a ser gerente. Foi coordenadora do Departamento de Saúde Individual e Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde, hoje Gerência Executiva da Saúde e coordenadora da Secretaria Estadual de Governo e Projetos Especiais (SEGOV), em Mossoró e região. Na rede de saúde privada trabalhou na Clínica de Ginecologia e Obstetrícia de Mossoró. Também tem experiência com serviços voluntários, no Centro Social Mãe do Salvador, em Mossoró.
A primeira experiência na política foi no ano 2000, como candidata a prefeita de Mossoró pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), onde obteve mais de 42.530 votos. Em 2004, já filiada ao Partido da Frente Liberal (PFL), onde permanece. Se candidatou novamente e foi eleita com 57.904 votos, juntamente com sua companheira de chapa, Cláudia Regina Freire de Azevedo (Aracati-CE, 28/8/1964). É candidata à reeleição e tem como companheira de chapa, a ex-deputado estadual Ruth Alaíde Escóssia Ciarline Medeiros (03/4/1957), irmão da ex-prefeira de Mossoró e Rosalba Ciarline Rosadi
VICE - RUTH CIARLINE

RUTH ALAÍDE ESCÓSSIA CIARLINE MEDEIROS, natural de Mossoró-RN, nascida a 3 de abril de 1957, filha de Clovis Monteiro Ciarline e de Maria da Conceição da Escossia Ciarline. É casada com Eduardo Dias de Medeiros Neto e mãe de André Luiz Ciarline Chão Costa, nascido a 3 de janeiro de 1984. Cursou o 1º grau no Ginásio Coração de Maria e no Colégio Diocesano Santa Luzia, neste último também iniciou o 2º grau, tendo concluído no Rio de Janeiro. É formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Eleita em 4/10/1998, com 19.480 votos, reeleita em 6 de outubro de 2002. Em 2006 não conseguiu sua reeleição.

SECRETÁRIOS MUNICIPAIS

SECRETARIA DO GABINETE DA PREFEITA - Jerônimo Gustavo de Góis Rosado
GERÊNCIA EXECUTIVA DE ADMINISTRAÇÃO E EXPEDIENTE DO GABINETE DA PREFEITA - Edna Paiva de Souza
GERÊNCIA EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO SOCIALIvanaldo Fernandes Costa Junior
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - José Anselmo de Carvalho Júnior
CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - Jerônymo Noguchi de Góis Rosado
CONTROLADORIA ADJUNTA DO MUNICÍPIO - Maria de Fátima Oliveira Marques
SECRETARIA MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS - Manoel Bizerra da Costa
SECRETARIA MUNICIPAL DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS - Francisco Canindé Maia
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA - Francisco Carlos Carvalho de Melo
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃOIeda Maria Araújo Chaves Freitas
GERÊNCIA EXECUTIVA DA SAÚDEJaqueline de Souza Amaral
GERÊNCIA EXECUTIVA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL - Fernanda Kallyne Rêgo de Oliveira Morais
GERÊNCIA EXECUTIVA DA CULTURAClezia da Rocha Barreto
FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE APOIO A GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA - FUNGER - Maria Izabel de Araújo Montenegro
GERÊNCIA EXECUTIVA DA JUVENTUDE, ESPORTE E LAZER - Lupercio Luiz de Azevedo
SECRETARIA MUNICIPAL DA TRIBUTAÇÃO - Antônio Ubiracy de Assunção
SECRETARIA MUNICIPAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - Nilson Brasil Leite
GERÊNCIA EXECUTIVA DO TURISMO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO - Sílvio Mendes Júnior
GERÊNCIA EXECUTIVA DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO E RECURSOS HÍDRICOS - Edson Lima de Oliveira
SECRETARIA MUNICIPAL DO DESENVOLVIMENTOTERRITORIAL E AMBIENTAL - Kátia Maria Cardoso Pinto
GERÊNCIA EXECUTIVA DO DESENVOLVIMENTO URBANÍSTICO - Alexandre Lopes
GERÊNCIA EXECUTIVA DA GESTÃO AMBIENTAL - José Mairton Figueiredo de França
SECRETARIA MUNICIPAL DOS SERVIÇOS URBANOS, TRÂNSITO E TRANSPORTES PÚBLICOS - Alex Moacir de Souza Pinheiro
GERÊNCIA EXECUTIVA DO TRÂNSITO- Walter Pedro da Silva
SECRETARIA MUNICIPAL DE DEFESA SOCIAL - Antônio Alber da Nóbrega
GUARDA CIVIL MUNICIPAL- Sargento PM Osnildo Moraes de Lima

PUBLICADO NO O MOSSOROENSEDO DIA 15/03/2009, NO CADERNO UNIVERSO, ESCRITO POR GERALDO MAIA

Mossoró - 157 anos de Emancipação Política
GERALDO MAIA - gemaia@bol.com.br
A Emancipação Política de um município se dá quando uma comunidade qualquer sai da condição de distrito de outro município e conquista o direito de também ser município, passando a ter sua própria câmara de vereadores, prefeito e todos os demais órgãos administrativos.
No dia 15 de março de 1852, o povoado de Santa Luzia do Mossoró passou a categoria de Vila, através do Decreto Provincial nº 246, sancionado pelo dr. José Joaquim da Cunha, presidente da província do Rio Grande do Norte. A medida estabeleceu a criação da câmara, desvinculando-se politicamente do município do Assu, a quem pertencera até então, formando um novo município, sendo elevada a respectiva povoação à categoria de vila de Mossoró.
A ideia da criação do município de Mossoró partiu dos habitantes da ribeira do rio Mossoró. Entre os principais incentivadores, destacam-se o vigário Antônio Joaquim e o padre Antônio Freire de Carvalho, que organizaram em Mossoró o núcleo Saquarema, que era o partido conservador. Foram eles os responsáveis pela organização de um abaixo-assinado que seria dirigido à assembleia provincial, pleiteando a criação da vila e município de Mossoró e do tribunal de jurados. Esse abaixo-assinado chegou à assembleia municipal na sessão do dia 13 de janeiro de 1852, com 350 assinaturas. Como justificativa para a pretensão, alegavam: 1 - existência de mais de dois mil fogos; 2 - população estimada em mais de seis mil almas; 3 - arruamentos bem organizados, de boa perspectiva e não pequenos; 4 - um comércio "bastante opulento"; 5 - terras ótimas para criação; 6 - praias que enviavam peixe seco para lugares em derredor, e 7 - salinas assazmente abundantes que constituem um grande ramo de comércio.
Foi o bacharel Jerônimo Cabral Raposo da Câmara, secretário da assembleia, quem leu o abaixo-assinado.
O projeto veio ao plenário na sessão de 8 de março de 1852, para a primeira discussão. Foi aprovado sem emendas. Na segunda sessão, obteve a mesma aprovação. E na terceira, realizado no dia 11, foi novamente aprovado, seguindo para a comissão de redação final. O presidente da assembleia, o bel. Otalino Cabral Raposo da Câmara, o vice-presidente e o 1º e 2º secretários assinaram o projeto em sua redação final.
O presidente da província fez a sanção a 15 de março de 1852.
Mossoró passava a ser o décimo nono município da província.
Com essa Lei nº 246, Mossoró tinha a sua Emancipação Política. Nascia o município de Mossoró.
Criado o município, procedeu-se em Mossoró à eleição para vereadores e juiz de paz. Nelas figurava o vigário Antônio Joaquim como representante do partido conservador e o capitão João Batista de Souza como representante do partido liberal.
Os conservadores procederam à votação no interior da igreja de Santa Luzia enquanto os liberais permaneceram numa casa na rua Domingos da Costa. Houve uma tentativa por parte dos liberais de tomar o livro da atas. Por não conseguirem, passaram a disparar armas de fogo para o lado da capela, onde permaneciam os conservadores.
A eleição foi vencida pelos conservadores, que eram comandados pelo vigário Antônio Joaquim e encabeçada pelo padre Antônio Freire de Carvalho. Este, como presidente eleito, juramentou-se perante a Câmara do Assu, tomando posse no dia 24 de janeiro de 1853, na vila de Mossoró, tomando juramento aos demais vereadores e declarando em seguida instalada a nova Câmara que ficou assim composta: padre Antônio Freire de Carvalho, presidente; tenente-coronel Miguel Archanjo Guilherme de Melo, vereador; capitão Francisco de Medeiros Costa, vereador; capitão João Batista de Souza, vereador; Francisco Besoldo das Virgens, vereador; Sebastião de Freitas Costa, vereador.
Apesar da lamentável ocorrência quando da eleição, os conservadores assumiram o poder e num período de tranquilidade fizeram um governo de paz, sem ódio e sem vingança.

PUBLICADO NO GAZETA DO OESTE DO DIA 15/03/2009
Mossoró: uma cidade que cresce para todos os lados
É comum ouvir dos conterrâneos a seguinte expressão: "Como Mossoró está crescendo". O fato é que a cidade possui, atualmente, 28 bairros, que abrigam cerca de 5.400 ruas e conta ainda com 132 comunidades rurais, das quais 42 são assentamentos. A população local está estimada em um total de 244.287 habitantes, dos quais 227.196 vivem na zona urbana e 17.091 moram na zona rural. Os dados são revelados pela secretária de Desenvolvimento Territorial e Ambiental (SEDETEMA), Kátia Pinto, que mostra mapas relativos aos anos de 1940, 1950, 1960 e 2009, retratando o crescimento local.Ela informa que algumas áreas já estão no limite com a zona rural. Na saída para Natal, por exemplo, o perímetro urbano previsto por lei já está estrangulado. Por isso, existe uma proposta em votação para novas definições desses limites.Kátia Pinto explica que a cidade possui uma lei que denomina 28 bairros. Porém, de acordo com a cultura das pessoas, novos nomes acabam sendo atribuídos às vias, como é o caso da Estrada da Raiz, que, oficialmente, não existe; o local faz parte do bairro Santo Antônio. O mesmo acontece com o Carnaubal, que na realidade ainda pertence ao Belo Horizonte. Além disso, o bairro Abolição, oficialmente, é um só e não se encontra dividido em quatro etapas, como é classificado de costume. "A gente vive com isso de uma maneira muito democrática", diz Kátia Pinto, explicando que os carteiros já estão adaptados com a situação. E acrescentando que, no que diz respeito à numeração, existe um projeto toponímico, pertencente à Gerência de Desenvolvimento Urbanístico, que prevê a ordenação de residências e comércios.Os quatro maiores bairros em termos de edificações são: Abolição, Santo Antônio, Alto de São Manoel e Barrocas. A cidade conta com 109 loteamentos regulares e 35 irregulares. Segundo a responsável pela Sedetema, o "boom" em termos do crescimento de loteamento ocorreu nas décadas de 1980 e 1990. O conjunto Vingt Rosado é o maior conjunto habitacional de Mossoró, com cerca de 2. 200unidades regulares e aprovadas pelo poder público municipal.A expansão da cidade é pontilhada por mudanças. De acordo com Kátia Pinto, antes Mossoró apresentava maior crescimento nas áreas do Santa Delmira e dos Abolições. Atualmente, o crescimento é mais direcionado para o prolongamento da João da Escócia, em virtude da implantação do shopping e de uma universidade no trecho. Além disso, ela comenta que, em 2005, época de criação do plano diretor, foi feito um levantamento para identificar os vazios urbanos existentes na cidade. Os mesmo estavam localizados nos bairros Alagados, Governador Dix-Sept Rosado, Pintos, Presidente Costa e Silva, Dom Jaime Câmara e Nova Betânia, entre outros. Mas alguns desses vazios tendem a diminuir, pois, de 2005 até 2008, foram criadas 564 construções regulamentadas pelo município e o bairro Nova Betânia, que ocupava a sexta posição em termos de vazio demográfico, foi o que mais apresentou crescimento em número de edificações.A expansão da cidade pode ser visualizada também pela verticalização. Em 2003, havia 10 edifícios em construção em Mossoró. "Em 2009 estima-se entre edificações e condomínios 36", diz Kátia Pinto. Para a secretária de Desenvolvimento Territorial e Ambiental, o principal fator para a verticalização de Mossoró é o saneamento básico, que veio a proporcionar condições de tratamento do esgoto, ao mesmo tempo em que vem barateando os custos.Ela afirma que os bairros: Abolição, em suas etapas I e II, Santo Antônio, Centro e Nova Betânia, onde há a maior concentração de edifícios, são saneados e no Alto de São Manoel o saneamento está sendo realizado. Para a secretária, o desenvolvimento urbano também está relacionado com a descoberta de petróleo na cidade. Além disso, Kátia Pinto também atribui essa quantidade de construções ao fator receita de royalties e à dedicação dos funcionários, visto que os projetos são elaborados pelo corpo de arquitetos de Mossoró.
Número de favelas aumenta junto com os assentamentos

Além da zona urbana, onde se verifica o incremento da verticalização - que já altera o setor imobiliário e muda a geografia local - também é grande o número de comunidades rurais e de logradouros na periferia da cidade. Com relação às comunidades rurais, a secretária de Desenvolvimento Territorial e Ambiental, Kátia Pinto, explica que existem muitos assentamentos, para os quais subtende-se que deveria haver ajuda do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) não apenas para a criação, mas para a manutenção das mesmas. Ela informa, no entanto, que a procura dos assentamentos pela Secretaria de Obras é grande.De acordo com Kátia Pinto, em alguns assentamentos está sendo realizada a erradicação de casas de taipa. O processo está sendo concluído no Riachinho e iniciado no Riachão e a meta para 2009 é erradicar casas de taipa em mais duas comunidades rurais de Mossoró. A secretária acredita que exista cerca de 1.800 casas de taipa na zona rural.Mas Kátia Pinto menciona que, com o crescimento habitacional, houve também o aumento no número de favelas. Segundo a secretária, hoje são quatro, sendo elas: Favela Wilson Rosado, Favela da Fumaça, Favela do Fio e Favela do Tranquilim, a maior de todas.
De acordo com a secretária, essas favelas são localizadas em áreas de terceiros. No caso do Tranquilim, trata-se de um loteamento regularizado pelo município, porém, como os proprietários nunca entraram na Justiça pedindo a reintegração de posse, as famílias continuam lá. Ela comenta que se verifica que nessas áreas há uma maior concentração de pessoas que têm problemas com a Justiça, em virtude da dificuldade de acesso por parte da polícia.Segundo Kátia Pinto, cerca de mil famílias moram em favelas em Mossoró, das quais, aproximadamente 500 residem no Tranquilim.
Com relação a essa favela, ela conta que no local um número em torno de 80 famílias já foram beneficiadas com alguma habitação e não serão contempladas novamente. A secretária explica que, antes de haver a contemplação, o próprio sistema da Caixa Econômica, através do qual é feito o repasse das casas, identifica, por meio do número do CPF as pessoas que já receberam casas ou possuem poupanças com valores elevados. Essas pessoas não podem ser beneficiadas novamente. Além das favelas, Mossoró possui inúmeras áreas carentes. De acordo com Kátia Pinto, a distinção está no fato de que as favelas são construções localizadas em áreas de risco, onde há aglomerados de habitações (ruas e quadras), dificultando a entrada de serviços públicos. Já o termo comunidade carente é a tipologia utilizada para definir as habitações, geralmente casas de taipa, que possuem água e energia elétrica. Uma diferença mínima, ou mesmo insignificante, no que diz respeito à qualidade de vida da população.

RELIGIÃO MOSSOROENSE

COMUNICAÇÃO MOSSOROENSE

AGÊNCIA DOS CORREIO DE MOSSORÓ
Foi criada no dia 23 de setembro de 1836 e em 18 de junho de 1972 foi instalada uma agência na povoação de Areia Branca, município de Mossoró
O MOSSOROENSE, 4º JORNAL DO PAÍS EM CIRCULAÇÃO
Jornal O Mossoroense, fundado a 17 de outubro de 1987, por Jeremias da Rocha Npgueira (24/03/1844 – 29/06/1881), filho de Floriano da Rocha Nogueira e de Anna Rodrigues Braga, a ANNA FLORIANO, um maçom que defendida os interesses do Partido Liberal. Na história do jornalismo brasileiro, está catalogado entre os três mais antigos do País e o quarto da América Latina em circulação. A partir de hoje, o jornal apresenta um novo visual, com o aperfeiçoamento da equipe e a reformulação de um projeto gráfico implantado há um ano e que objetiva tornar uma leitura mais fácil e dinâmica, que vai proporcionar também um maior número de informações.
um dos quatro jornais mais antigos do País, primeiro é o Diário de Pernambuco, fundado a 7 de novembro de 1825, o segundo é o Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, fundado a 1º de outubro de 1827; e o terceiro é o Monitor Campista, da cidade do Goitacaz-RN, fundado a 4 de janeiro de 1834o quarto da América Latina e o mais antigo do Rio Grande do Norte, em circulação. Porém, não foi o primeiro jornal potiguar, e sim, o primeiro norte-rio-grandense foi O NATALENSE, fundado a 2 de setembro de 1832, posteriormente vários outros jornais foram fundados, porém, todos extintos
Como diário, o jornal se encontra em sua 5ª fase, desde a fundação no dia 17 de outubro de 1872, pelo advogado provisionado Jeremias da Rocha Nogueira, auxiliado por José Damião e Ricardo Vieira quando então se chamava apenas Mossoroense, e se dispunha a defender a ideologia abolicionista do Partido Liberal.
O jornal nasceu como semanário, com quatro páginas, no fim do chamado primeiro período do jornalismo brasileiro, que se estendeu de 1808, com o surgimento da Gazeta do Rio de Janeiro, fundado a 10 de setembro de 1808, pertencente ao governo monárquico, e do Correio Braziliense ou Armazém Literário, de Hipólito da Costa, cujo primeiro número foi impresso a 1° de julho de 1808, em Londres e circulou até até o ano de 1880.A grande parte dos editoriais publicados na primeira fase do centenário jornal que se estendeu até 1876 tinha como alvo os conservadores. Um desses textos, assinado por José Damião, com o pseudônimo de "Velho da Montanha", atacava o bispo da região chamando-o de celerado e o vigário mossoroense de fingido e subserviente.
No primeiro número, tinha em seu frontispício a marca de "Semanário, político, comercial, noticioso e literário", o manifesto aberto com versos do poeta T. Ribeiro já apresentava suas intenções.
A partir do número 28, de 26 de abril de 1873, que O Mossoroense passa a adotar em sua linha editorial a famosa inscrição: "Semanário, político, comercial, noticioso e antijesuítico", mantida até 8 de novembro do mesmo ano.
Na edição de 2 de fevereiro de 1874, O Mossoroense já é "Órgão do Partido Liberal de Mossoró - Dedicado aos interesses do município, da província e da humanidade em geral".
O historiador Vingt-un Rosado diz, em Mossoró: "Jeremias da Rocha Nogueira é o pai da imprensa mossoroense. Possuído daquela coragem do português do século das descobertas, aquele descendente do alferes Manoel Nogueira de Lucena nunca se acovardou ante o coronelismo dos políticos de seu tempo.
Por isto, nós nos acostumamos a ver O Mossoroense o órgão reto e sensato da elite intelectual de Mossoró. Nele colaboraram os expoentes maiores da nossa inteligência: Jeremias da Rocha Nogueira, José Damião de Souza Melo, o português-brasileiro, na expressão de Almino Afonso, Alfredo de Souza Melo, Antônio Gomes de Arruda Barreto, João da Escóssia e outros".
O jornal era impresso na tipografia de Jeremias, por José Soares de Couto Lima, chamava-se Typographia Mossoroense, mudando em 22 de dezembro de 1872 para Typographia Liberal Mossoroense.
A reabertura, marcando a 5ª fase, aconteceu em 1985. O também médico Laíre Rosado Filho, diretor presidente desde então, recebeu as ações do primo Rosado Cantídio e fez com que, após a enchente daquele ano, O Mossoroense voltasse a circular, desta vez dirigido por Eder Andrade de Medeiros, que permaneceu na função até 1987.
Na administração de Eder Medeiros, o diretor presidente do jornal, Laíre Rosado, comprou, em Recife, o primeiro terminal de vídeo denominado Forma Composer, substituto das máquinas eletrônicas ET-125 que, por sua vez, haviam substituído as linotipos, nos quais os digitadores compunham as matérias datilografadas na redação. Depois de Eder veio Emery Costa, 1987 a 1989, em cujo período administrativo foi implantado o segundo terminal Forma Composer. A década de 80 é o ponto culminante da informatização dos jornais brasileiros. Os grandes, desde a década anterior, já experimentavam a manipulação de textos por meio dos terminais de vídeo. Após Emery Costa, sucederam-se os seguintes diretores: José Walter da Fonsêca (1989), Cid Augusto (1989 a 1991), Pedro Almeida Duarte (1991) e Valney Moreira da Costa (1992).Na administração de Larissa Daniela da Escóssia Rosado Andrade, de 1992 a 1998, foi comprada uma segunda impressora offset, modelo ATF Chief 25. O jornal ganhou grande impulso em sua informatização, com a compra de computadores PCs e impressoras a laser. A partir de 1995, a diagramação e a redação também foram informatizadas.
O marco mais importante desse período foi a democratização da linha editorial. Sem perder suas características políticas, O Mossoroense, graças ao esforço que envolveu desde os proprietários aos servidores mais humildes, ampliou os seus horizontes, abrindo espaços cada vez maiores para pessoas de outras correntes de pensamento. Com a saída de Larissa, o jornal passou a ser administrado pelo professor José Cristóvão de Lima, tendo Alvanilson Medeiros Carlos na gerência e o jornalista Pedro Carlos como diretor de redação. Nesta última gestão, vieram novos avanços no campo da informática, com a instalação de microcomputadores avançados em todos os setores do jornal, colocando todos os computadores em rede. Atualmente estão como diretor de redação Emerson Linhares e Márcio Costa, editor-chefe. Em 24 de agosto de 1999, O Mossoroense deu um importante passo na sua trajetória, que foi a inauguração de sua página na Internet, possibilitando a leitura diária de suas notícias em várias partes do mundo. Por O Mossoroense passaram grandes nomes da intelectualidade e do jornalismo do Estado. Hoje, ele é um jornal com administração, redação e diagramação completamente informatizadas. Apesar da idade, é jovem nas idéias e crê no culto ao passado como único meio de planejar o futuro. Como sempre, enfrenta dificuldades financeiras, mas tem fôlego para lutar por mais algumas centenas de anos pelos "interesses do município, da província e da humanidade em geral".POLICROMIA – 22 de setembro de 2002, um dia muito especial para os mossoroense que viram o jornal O Mossoroense sobreviver a enchentes, a críticas e a inúmeras outras dificuldades circulando pela primeira vez em policromia. “Eu nem tenho palavras para explicar o quanto fiquei feliz ao ver o jornal que comecei a ler em 1974, porém, através de dona Maria Lúcua, do Museu Municipal de Mossoró já havia lido as suas primeiras edições e conseqüentemente, várias edições, daí sempre sonhava com os jornais de Mossoró circular em olicromia, porém, não esperava ser o Mossoroense, e sim, a Gazeta do Oeste e ao completar exatamente 130 anos de existência,sair com sua capa principal colorida.. Refiro-me a Gazeta tendo em vista ser o maior jornal do interior do Rio Grande do Norte, porém, dos jornais mossoroense, o Gazeta do Oeste foi o último a implantar policromia

EMISSORAS DE RÁDIO DE MOSSORÓ
AM"S:

EMISSORAS DE RÁDIO RÁDIO DIFUSORA, A PRIMEIRA DE MOSSÓRÓ E INTERIOR DO RN - 07/09/1950

SURGIMENTO DA DIFUSORA - Site da Rádio de Difusora
Não fosse a argúcia e a obstinação do pesquisador Raimundo Soares de Brito, o Raibrito, seria quase impossível escrever a história da Difusora. Foi de seus apontamentos, tão bem guardados em sua hemeroteca, que passamos a descrever, agora, o nascimento desta emissora.
Em 2 de março de 1947, escreveu Raibrito, era fundada aqui na cidade a “Sociedade Difusora Mossoroense”, com o fim de dotar essa cidade de uma estação de radiodifusão.
Na mesma data, o jornal O Mossoroense trazia a seguinte matéria: “A Difusora será fundada hoje no Pax”. Eis o texto: “Realizar-se-á às 9h da manhã de hoje, no Cine Pax, a sessão preparatória para a fundação da Difusora Mossoroense S/A, entidade constituída por pessoas de evidência nos círculos comerciais, com a louvável finalidade de dotar o nosso meio com uma estação de rádio”.
Na mesma reunião será proclamada uma diretoria provisória, sendo acertadas as bases para a constituição do capital que integrará a Difusora Mossoroense. Ao que estamos informados, está em via de aquisição por parte dos idealizadores da nossa estação de rádio, um transmissor RCA – BTL-IL para 1.00 watts, constituindo este, também, um dos grandes assuntos a serem tratados na reunião da manhã de hoje.
Esse foi o primeiro passo para a criação da Rádio Difusora de Mossoró.
O mesmo O Mossoroense publicava, em sua edição de 12 de fevereiro de 1950, a matéria sobre a chegada da aparelhagem da Rádio Difusora de Mossoró, chamando, ainda, a atenção do leitor para a possibilidade de a emissora entrar no ar, em fase experimental, no mês seguinte, no caso em março.
Eis a matéria: “Já se encontra nesta cidade aparelhagem do Broadcasting das Rádio Difusora de Mossoró, a emissora local destinada a atuar em ondas médias e com a potência efetiva na antena de um quilo watt a par, com uma equipe de freqüência modulada para a realização de quaisquer irradiações externas.
Referida aparelhagem foi adquirida em concorrência na Rádio Phillips do Brasil, possibilitando à Rádio Difusora de Mossoró, que funcionará na freqüência de 1.370 quilociclos, um raio de cobertura de igual potência das rádios Borborema e Poti, respectivamente de Campina Grande e Natal, capaz de ser ouvida em todos os Estados do Nordeste.
Dispõe ainda a emissora local, que possivelmente estará no ar, em fase experimental nos primeiros dias de março vindouro, um sistema de torres auto-sustentável que representa, hoje em dia, uma das maiores conquistas nos domínios da radiodifusão.
OS TRABALHOS DO ESTÚDIO
Estão sendo acelerados os trabalhos do estúdio da Rádio Difusora de Mossoró, à rua 6 de janeiro.
Seus diretores atuais não têm encarado sacrifícios no que possa concernir em dotar a cidade de uma emissora à altura desejada.
Esta foi a impressão que tivemos quando em dias da semana visitamos aquela emissora, onde se desdobram seus dirigentes numa eloqüente demonstração de trabalho”.
Os dias que antecederam a inauguração da Rádio Difusora de Mossoró foram de muita ansiedade. Para abrilhantar a inauguração, que aconteceu no dia 7 de setembro de 1950, um grande show fora marcado para as 20h.
Cinco dias antes da inauguração, no caso em 3 de setembro de 1950, o jornal O Mossoroense trazia a seguinte matéria:
“A Rádio Difusora de Mossoró será inaugurada quinta-feira:
A partir das oito horas a emissora estará no ar
Os principais elementos artísticos da terra tomarão parte de um grande show às vinte horas.
Um marcante acontecimento, de marcante projeção para a vida da cidade será, sem dúvida, a inauguração da Rádio Difusora de Mossoró, marcada para o próximo dia 7 de setembro.
Ao que colheu a nossa reportagem, constituindo uma das mais expressivas comemorações ao Dia da Independência do Brasil, a ZYI 20 – Rádio Difusora de Mossoró iniciará nesse dia suas atividades no BROADCASTING nacional, com a apresentação de um amplo programa, constante do seguinte:
8h - Ato inaugural com benção de suas instalações e preleção alusiva pelo reverendo D. João Costa, Bispo da Diocese de Mossoró.
20h - Grande show em que tomarão parte vários elementos de seu cast artístico, dentre os quais Manoel de Sousa Queiroz, Dalva Stella Freire, Josué de Oliveira, Dayse de Melo Pinheiro, Maria Neusa Freire, Maria Aparecidade, Maria Laura da Silva, a jazz e conjunto regional da emissora.
Durante todo o dia estará no ar a ZYI 20, com um programa de estúdio patrocinado por várias firmas do nosso comércio.
Assim, em 7 de setembro de 1950, seria inaugurada a Rádio Difusora de Mossoró, marca pioneira na cidade chancelada por seus fundadores, sendo eles PAULO GUTEMBERG, MILTON NOGUEIRA DO MONTE e JOSÉ RENATO COSTA.
Sobre o show de inauguração, especificamente, o professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e presidente do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), Wilson Bezerra de Moura, escreveu em 25 de agosto de 1998, em sua coluna Reminiscências, o seguinte:
“Ainda sobre a inauguração da Rádio Difusora de Mossoró, ocorrida em 7 de setembro de 1950, em meio à grande festa, terminando com um show às 20h, com artistas da terra, cujos nomes já mencionamos em artigo anterior.
Retornamos ao assunto, porquanto algumas dessas figuras envolvidas nesse ato solene merecem ser lembradas porque fizeram parte de uma história que passou e que muito dignificou a cidade, por suas participações na vida empresarial, política e social.
Perante um público bastante seleto, as bênçãos do transmissor localizado no alongamento da Avenida Cunha da Mota, bairro Pereiros, o bispo de Mossoró, dom João Batista Portocarrero Costa, proferiu o ato cerimonial. Estiveram presentes os deputados Vicente da Mota Neto e Mário Negócio, o primeiro da representação federal e o segundo estadual, com acentuada atuação no Estado e, principalmente, em Mossoró, além do vereador Jerônimo Vingt Rosado Maia; juiz da comarca de Mossoró, dr. Zacarias Gurgel da Cunha; médico João Marcelino de Oliveira; banqueiro Sebastião Fernandes Gurgel, que dominou o comércio creditício da cidade de Mossoró, com sua Casa Bancária S. Gurgel, sucedendo-o nessa atividade o seu filho Raimundo Gurgel, conhecido por todos como Bibio Gurgel.
Ainda presente o industrial Raimundo Juvino de Oliveira, professor Vingt-un Rosado, presidente da Rádio Difusora de Mossoró e representante do prefeito na solenidade, e Lauro da Escóssia, diretor do jornal O Mossoroense, foi destaque no momento. Registrou-se na ocasião as presenças dos empresários Renato de Araújo Costa e Pedro Fernandes Ribeiro, além do dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa, superintendente da emissora. O dr. Paulo Gutemberg foi uma figura notável no mundo intelectual, com a participação nas atividades culturais da cidade. Um grande jornalista, um bom advogado, um homem de letras era o Paulo Gutemberg.
Foi orador oficial o professor Vingt-un Rosado, que naquela época já era considerado um batalhador da cultura mossoroense. Em sua oratória ele assim se expressou de início: “O governador da cidade confiou ao diretor-presidente da Rádio Difusora de Mossoró S/A a incumbência honrosa de representa-lo nas festividades desta hora.
Mais adiante fez referência a determinadas figuras notáveis com a seguinte expressão: “Haveremos de precisar as forças que se compuseram para os limites da crônica simples de uma sociedade, para a história maior do município. Entre esses nomes Jorge de Albuquerque Pinto, Bruno Nogueira, Genildo Miranda, José Monte, Luiz Gonzaga, Garibaldi Noronha, Tiburtino Costa, Orlando Cosme e Francisco Nunes, estes confirmaram a tradição explêndida do espírito da iniciativa mossoroense.
Dentre tantas, foram estas as palavras do professor Vingt-un Rosado, completando a sua alusão a nomes, referiu-se à comissão responsável pelo levantamento do capital de quatrocentos mil cruzeiros para formação da sociedade, cuja comissão era composta de Jorge Pinto, Dix-huit Rosado, Bruno Nogueira, e José Monte, disse afinal de contas que a responsabilidade recaiu decerto na diretoria da sociedade, nas pessoas dos senhores Pedro Fernandes Ribeiro, Reginaldo Paiva, João Rebouças e Enéas da Silva Negreiros.
Então, há 46 anos passados, registrou-se esse acontecimento que teve compensado o esforço com a atuação da ZYI 20 até nossos dias (...).
Rádio Informativo e Educativa
Nos seus primórdios, a Rádio Difusora ficou notabilizada pelo esforço hercúleo do entretenimento. Apoio ao segmento artístico-cultural fazia parte de sua conduta, tendo como forte alicerce as cabeças-pensantes de seus criadores-fundadores.
Foi a convite da Rádio Difusora que grandes nomes do cenário musical por aqui aportaram, tais como Luis Gonzaga....
Em momento de nostalgia, escrevia a colunista social Ivonete de Paula, a 8 de setembro de 2000, em seu espaço no jornal Gazeta do Oeste. Eis o texto na integra, que tinha como título “Difusora 5.0”:
O país de Mossoró teve, e terá sempre, uma plêiade de homens empreendedores que se antecipam ao seu tempo. Desses, nasceu, há 50 anos, a Rádio Difusora de Mossoró. Na época, com equipamentos de ponta, num espaço físico em nível de rádios de grandes centros nacionais. E com um cast de talento que marcou a história da radiofonia estadual.
Revendo, ontem, na Difusora, encontramos a união de cabeças culturais: Paulo Gutemberg, Genildo Miranda e Renato Costa, afora tarefas administrativas, ia buscar lá fora (Rio, São Paulo), permanentemente, o modelo de rádio informativa e educativa. E produzia e apresentava Página de Diário. Abordando temas nacionais de interesse local, Genildo Miranda: uma voz privilegiada, produzia e apresentava Notícias da Cidade. E o Vesperal das Moças, auditório do Cine Caiçara lotado. Renato Costa, o dono da chave do cofre, investia pesado na aquisição de modernidades para a Difusora.
Entre programas de audiência absoluta na Difusora, esquecer, jamais, Rádio-novela. Entrego a quilometragem. Um dia, parada com um grupo na calçada do Caiçara, Genildo Miranda passou, olhou e convidou a todos nós a um teste para compor o elenco da Rádio-novela. A colunista foi aprovada e ficou um ano Condessa de Castel Frank', da novela Um Grito ao Longe'. Todo elenco batia nacionais: José Maria Madrid, Ely Mendes, Rita Mangabeira e eu. E outros.
Depois: outros grupos assumiram a pioneira. Novos ventos. A vida não parou. A Difusora quase deixa de ser a estrela da radiofonia local: política, concorrência e a febre televisiva em branco e preto dos anos 70. Mas a trajetória da Rádio Difusora, apesar de alguns percalços, é bonita. Orgulha Mossoró ansiosa de ser grande.
Depois de Leonora, de Castel Frank, retorna à Difusora Ivonete de Paula. Com Encontro. Crônica social. Foi forte. Ainda hoje, pais e filhos pedem o retorno de Ivonete de Paula ao Rádio, com assiduidade. A voz. Imagine não tivesse o desamor de ficar olhando a fumaça no ar se perder. Foi Deus quem deu voz ao vento.
Retornando à viagem de começo, a colunista pede licença ao céus para um amém a Paulo Gutemberg de Noronha Costa (até o nome é chic ),a Genildo Miranda e a Renato Costa. Eles estão no bronze de minha memória. E voltoà terra com o aplauso aos talentos Difusora Anos 70: J. Barbosa, J. Belmont, Givanildo Silva (até hoje gogó de ouro e inteligência muita), Paulo Bertrand, Coronel Pereira, Edmundo Torres, Edmilson Lucena, Assis Cabral, Antônio Martins, Patrício de Oliveira. Esse jingle foi da cabecinha do patrãozinho, (com carinho) Ângelo Augusto Fernandes. E desta mesma safra de massa efervescente, o mano em Cristo, Nilo Santos.
Todos nós, hoje, somos uma amizade indispensável uns aos outros. Para o bom funcionamento da memória e integridade do próprio eu de cada um de nós. Difusora. É isso. Te cuida, Mossoró de hoje. O passado foi forte, porque de homens valentes
A Difusora muda de mãos
Pegando o gancho no texto de Ivonete de Paula, quandela informa que “outros grupos assumiram a pioneira, essa mudança de proprietários aconteceu em 1986.
A Ata da Assembléia Geral de 30 de maio daquele ano foi publicada no Diário Oficial do Estado e no Gazeta do Oeste, no dia 2 de outubro de 1986, e tinha como objetivo apreciar a transferência de ações para novo grupo de acionistas que passará a deter o controle da sociedade. Oitenta por cento das ações, à época, foram vendidas a Aluízio Alves, Henrique Eduardo de Lyra Alves, Paulo de Tarso Pereira Fernandes e Ismael Wanderley Gomes Filho. (Veja fac-simile da Ata da Assembléia Geral).
Já em agosto de 2003, a Rádio Difusora de Mossoró passava a ter um novo controlador, num acordo histórico. Assumia a condição de Diretor-presidente da emissora o jurista Paulo Linhares.
Paulo assumiu a rádio em dificuldades financeiras e com a missão de reerguê-la. Porém, um fator positivo em meio a tantos negativos: a audiência manteve-se praticamente intacta.
Na gestão de Paulo Linhares a rádio sofreu alterações consideráveis, como a melhoria dos estúdios principal e de gravação, aquisição de link para trabalhos externos e a montagem de um estúdio móvel dentro de um veículo tipo Besta, só para citar alguns exemplos.
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A DIFUSORA E O FUTEBOL MOSSOROENSE
Como surgiu a imprensa esportiva mossoroense
A imprensa esportiva de Mossoró surgiu efetivamente após a inauguração da Rádio Difusora, pelos idos de 1953, oportunidade em que o cronista João Batista Cascudo Rodrigues, atualmente uma figura de destaque no Ministério de Minas e Energia, integrante da equipe de assessoria do Ministro César Cals, institutiu a Associação dos Cronistas Esportivos de Mossoró
ACEM, constituindo-se no seu primeiro presidente.
A referida entidade passou por reformas estatutárias e a 27 de maio de 1956, contando com a adesão de outros adeptos da imprensa esportiva, modificaram a sua denominação para Sociedade dos Cronistas Esportivos de Mossoró
–SOCEM, tendo à frente, na época, o Prof. Manoel Leonardo Nogueira, juntamente com os confrades José Antônio da Costa, Francisco de Paula Brasil, José Genildo de Miranda, José Maria Martins de Almeida, Antônio Martins Sobrinho e Francisco Jerônimo Lobato, que formaram a sua primeira diretoria.
Chegávamos no ano de 1960, início de uma nova era para o nosso futebol, razão pela qual a nossa imprensa voltava à tona.
Após a realização do pentagonal Cid Augusto Rosado, numa promoção do abnegado desportista Zoívo Barbosa de Menezes, o esporte bretão despontava com total desprendimento. Nada melhor então do que o apoio da mesma imprensa, para divulgar mais ainda, as promoções que haveriam de surgir. As duas emissoras existentes, Difusora e Tapuyo, trataram de estruturar suas equipes esportivas. Assim é que podemos citar como precursores das jornadas esportivas da ZYI 20 (Rádio Difusora): Gim Borralho Boa Vista, José Maria Martins de Almeida, José Antônio da Costa, Gutemberg Borges de Miranda, Luciano Pontes, Edmundo Alves de Assis, Romildo Eufrásio Nunes, José Genildo de Miranda, José Ary e outros que infelizmente não recordamos, foram locutores que desfilaram suas vozes pelos famosos microfones da emissora mais antiga da cidade.
Pela equipe de esportes da tabaTapuyo, citamos: Paulo Rufino, Emerson Azevedo, Francisco Lobato, Leonardo Nogueira, Cascudo Rodrigues, Evaldo Dantas, Flávio Lima, José Jayme, Alfredo Pinheiro Filho, José Neto e Antonio Martins, são nomes que nos vem a mente, sem esquecermos a figura de Enio Campos, importado da crônica paulista.
Isto originava a primeira guerra pela audiência esportiva entre duas emissoras. Se determinada equipe procurava aprimorar ainda mais os seus conhecimentos, utilizando o material humano e técnico que dispunha, a outra não deixava por menos. Bolavam novas táticas', criavam novos slogans, tudo com a finalidade de angariar um maior número de ouvintes. De tudo isto, só germinava o fruto do proveito, pois a divulgação se tornava cada vez mais intensa e benéfica para o nosso futebol. O público já se acostumava a escutar narrações e não era do agrado do mesmo se por algum motivo, no domingo seguinte, deixasse de haver irradiação.
Em virtude do não-profissionalismo na crônica esportiva, não constituía-se em novidade um locutor narrar uma partida por determinada rádio e na semana seguinte se transferir para a outra. Foi justamente o que ocorreu com Paulo Rufino. Trazido pela Difusora, da capital pernambucana, estreou com um índice de audiência bastante considerável. Após umas três narrações, aproximadamente, e por ocasião do término da primeira fase do jogo Ipiranga x Fluminense, desentendeu-se com um dos integrantes da equipe ZYI 20 pelos simples fato de haver apresentado um rápido comentário sobre determinado atleta do alvinegro e o colega, que era comentarista efetivo, ter discordado do seu ponto de vista. Registrada a ocorrência, Rufino transferiu-se para a Tapuyo e lá transmitiu de imediato a etapa final da partida. Tanto esforço inútil de parte da emissora que o trouxe. Veio com a fama para ser cedido ao concorrente sem mais delongas, como se diz na gíria esportiva (...).
Fonte referencial: Livro O Futebol da Gente
Autores: Lauro da Escóssia, Raimundo Nonato, Manoel Leonardo e Olismar Lima
Setembro/1982
CURIOSIDADE ESPORTIVA RADIOFÔNICA
Primeira Narração Esportiva
A narração que foi para a história da radiofonia local aconteceu no dia 30 de setembro de 1947, ou seja, três anos antes da primeira rádio oficial de Mossoró, no caso a Difusora.
O jogo envolvia um selecionado mossoroense e um time da cidade de Aracati, no vizinho Estado do Ceará.
A partida aconteceu no antigo estádio da rua Benjamim Constant, no bairro 12 Anos, onde hoje fica localizado o Serviço Social da Indústria (SESI).
A idéia foi de Genildo Miranda que era locutor oficial da Amplificadora do município, na gestão do prefeito Jerônimo Dix-sept Rosado Maia, que posteriormente viria a integrar o quadro de locutores da Rádio Difusora -, e concretizada por um rádio-técnico que atendia pelo apelido de Nanô, que prestava seus serviços à Companhia Melhoramentos de Mossoró S/A (COMENSA), segundo a publicação Galera A Revista de Todas as Torcidas, de número 6, datada de dezembro de 1981.
Nanô' montara em sua residência um transmissor clandestino, instalando-o no campo da Limitada. Quem dispunha de receptor em casa ouviu, com determinadas falhas”, a primeira transmissão de uma partida de futebol aqui na cidade.
Foi daí que surgira a idéia para a instalação da Rádio Difusora de Mossoró. Apresentação
“Um homem que tem algo a dizer e não encontra ouvintes está em má situação. Mas, pior ainda, estão os ouvintes que não encontram quem tenha algo a dizer-lhes”
Bertold Brecht
Escrever a história de uma empresa como a Difusora é como montar um grande quebra-cabeças.
A emissora sofreu com catástrofes naturais, como a enchentes de 1985 e 1986, que fê-la ficar fora do ar por 45 dias, por exemplo.
Por sorte e determinação dos funcionários, segundo o técnico em eletrônica Tonheca Nascimento, as águas do rio Mossoró não atingiu os transmissores.
O prejuízo só não fora maior porque a parte de escritório e estúdios ainda não funcionavam no prédio da avenida Cunha da Mota, onde a Difusora está devidamente instalada.
Porém, foi a mudança de endereços – sua primeira sede foi no 1 o andar do antigo Cine Caiçara e depois foi transferida para a rua Dionísio Filgueira – que permitiu que grande parte dos arquivos históricos desta rádio, aliada a falta de visão e compromisso de alguns, não enriquecesse mais ainda essa nova página que agora se escreve.
Mas a nossa tarefa é contar, mesmo que um pouco, o nascedouro, os tempos áureos e a sobrevivência desta rádio que é considerada um patrimônio para a cidade de Mossoró. Pois a Difusora, aos 54 anos de existência, que lidera todas as pesquisas para medir audiência, foi, é e continuará sendo “A Fala do Povo”.
O SURGIMENTO DA DIFUSORA
Não fosse a argúcia e a obstinação do pesquisador Raimundo Soares de Brito, o Raibrito, seria quase impossível escrever a história da Difusora. Foi de seus apontamentos, tão bem guardados em sua hemeroteca, que passamos a descrever, agora, o nascimento desta emissora.
Em 2 de março de 1947, escreveu Raibrito, era fundada aqui na cidade a “Sociedade Difusora Mossoroense”, com o fim de dotar essa cidade de uma estação de radiodifusão.
Na mesma data, o jornal O Mossoroense trazia a seguinte matéria:
“A Difusora será fundada hoje no Pax. Eis o texto: Realizar-se-á às 9h da manhã de hoje, no Cine Pax, a sessão preparatória para a fundação da Difusora Mossoroense S/A, entidade constituída por pessoas de evidência nos círculos comerciais, com a louvável finalidade de dotar o nosso meio com uma estação de rádio”.
Na mesma reunião será proclamada uma diretoria provisória, sendo acertadas as bases para a constituição do capital que integrará a Difusora Mossoroense. Ao que estamos informados, está em via de aquisição por parte dos idealizadores da nossa estação de rádio, um transmissor RCA BTL-IL para 1.00 watts, constituindo este, também, um dos grandes assuntos a serem tratados na reunião da manhã de hoje.
Esse foi o primeiro passo para a criação da Rádio Difusora de Mossoró.
O mesmo O Mossoroense publicava, em sua edição de 12 de fevereiro de 1950, a matéria sobre a chegada da aparelhagem da Rádio Difusora de Mossoró, chamando, ainda, a atenção do leitor para a possibilidade de a emissora entrar no ar, em fase experimental, no mês seguinte, no caso em março.
Eis a matéria: Já se encontra nesta cidade aparelhagem do Broadcasting das Rádio Difusora de Mossoró, a emissora local destinada a atuar em ondas médias e com a potência efetiva na antena de um quilo watt a par, com uma equipe de freqüência modulada para a realização de quaisquer irradiações externas.
Referida aparelhagem foi adquirida em concorrência na Rádio Phillips do Brasil, possibilitando à Rádio Difusora de Mossoró, que funcionará na freqüência de 1.370 quilociclos, um raio de cobertura de igual potência das rádios Borborema e Poti, respectivamente de Campina Grande e Natal, capaz de ser ouvida em todos os Estados do Nordeste.
Dispõe ainda a emissora local, que possivelmente estará no ar, em fase experimental nos primeiros dias de março vindouro, um sistema de torres auto-sustentável que representa, hoje em dia, uma das maiores conquistas nos domínios da radiodifusão.
OS TRABALHOS DO ESTÚDIO
– Estão sendo acelerados os trabalhos do estúdio da Rádio Difusora de Mossoró, à rua 6 de janeiro.
Seus diretores atuais não têm encarado sacrifícios no que possa concernir em dotar a cidade de uma emissora à altura desejada.
Esta foi a impressão que tivemos quando em dias da semana visitamos aquela emissora, onde se desdobram seus dirigentes numa eloqüente demonstração de trabalho”.
Os dias que antecederam a inauguração da Rádio Difusora de Mossoró foram de muita ansiedade. Para abrilhantar a inauguração, que aconteceu no dia 7 de setembro de 1950, um grande show fora marcado para as 20h.
Cinco dias antes da inauguração, no caso em 3 de setembro de 1950, o jornal O Mossoroense trazia a seguinte matéria:
“A Rádio Difusora de Mossoró será inaugurada quinta-feira:
A partir das oito horas a emissora estará no ar
Os principais elementos artísticos da terra tomarão parte de um grande show às vinte horas.
Um marcante acontecimento, de marcante projeção para a vida da cidade será, sem dúvida, a inauguração da Rádio Difusora de Mossoró, marcada para o próximo dia 7 de setembro.
Ao que colheu a nossa reportagem, constituindo uma das mais expressivas comemorações ao Dia da Independência do Brasil, a ZYI 20 Rádio Difusora de Mossoró iniciará nesse dia suas atividades no BROADCASTING nacional, com a apresentação de um amplo programa, constante do seguinte:
8h - Ato inaugural com benção de suas instalações e preleção alusiva pelo reverendo D. João Costa, Bispo da Diocese de Mossoró.
20h - Grande show em que tomarão parte vários elementos de seu cast artístico, dentre os quais Manoel de Sousa Queiroz, Dalva Stella Freire, Josué de Oliveira, Dayse de Melo Pinheiro, Maria Neusa Freire, Maria Aparecidade, Maria Laura da Silva, a jazz e conjunto regional da emissora.
Durante todo o dia estará no ar a ZYI 20, com um programa de estúdio patrocinado por várias firmas do nosso comércio.
Assim, em 7 de setembro de 1950, seria inaugurada a Rádio Difusora de Mossoró, marca pioneira na cidade chancelada por seus fundadores, sendo eles PAULO GUTEMBERG, MILTON NOGUEIRA DO MONTE e JOSÉ RENATO COSTA.
Sobre o show de inauguração, especificamente, o professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e presidente do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), Wilson Bezerra de Moura, escreveu em 25 de agosto de 1998, em sua coluna “Reminiscências”, o seguinte:
“Ainda sobre a inauguração da Rádio Difusora de Mossoró, ocorrida em 7 de setembro de 1950, em meio à grande festa, terminando com um show às 20h, com artistas da terra, cujos nomes já mencionamos em artigo anterior.
Retornamos ao assunto, porquanto algumas dessas figuras envolvidas nesse ato solene merecem ser lembradas porque fizeram parte de uma história que passou e que muito dignificou a cidade, por suas participações na vida empresarial, política e social.
Perante um público bastante seleto, as bênçãos do transmissor localizado no alongamento da Avenida Cunha da Mota, bairro Pereiros, o bispo de Mossoró, dom João Batista Portocarrero Costa, proferiu o ato cerimonial. Estiveram presentes os deputados Vicente da Mota Neto e Mário Negócio, o primeiro da representação federal e o segundo estadual, com acentuada atuação no Estado e, principalmente, em Mossoró, além do vereador Jerônimo Vingt Rosado Maia; juiz da comarca de Mossoró, dr. Zacarias Gurgel da Cunha; médico João Marcelino de Oliveira; banqueiro Sebastião Fernandes Gurgel, que dominou o comércio creditício da cidade de Mossoró, com sua Casa Bancária S. Gurgel, sucedendo-o nessa atividade o seu filho Raimundo Gurgel, conhecido por todos como Bibio Gurgel.
Ainda presente o industrial Raimundo Juvino de Oliveira, professor Vingt-un Rosado, presidente da Rádio Difusora de Mossoró e representante do prefeito na solenidade, e Lauro da Escóssia, diretor do jornal O Mossoroense, foi destaque no momento. Registrou-se na ocasião as presenças dos empresários Renato de Araújo Costa e Pedro Fernandes Ribeiro, além do dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa, superintendente da emissora. O dr. Paulo Gutemberg foi uma figura notável no mundo intelectual, com a participação nas atividades culturais da cidade. Um grande jornalista, um bom advogado, um homem de letras era o Paulo Gutemberg.
Foi orador oficial o professor Vingt-un Rosado, que naquela época já era considerado um batalhador da cultura mossoroense. Em sua oratória ele assim se expressou de início: “O governador da cidade confiou ao diretor-presidente da Rádio Difusora de Mossoró S/A a incumbência honrosa de representa-lo nas festividades desta hora”.
Mais adiante fez referência a determinadas figuras notáveis com a seguinte expressão: “Haveremos de precisar as forças que se compuseram para os limites da crônica simples de uma sociedade, para a história maior do município. Entre esses nomes Jorge de Albuquerque Pinto, Bruno Nogueira, Genildo Miranda, José Monte, Luiz Gonzaga, Garibaldi Noronha, Tiburtino Costa, Orlando Cosme e Francisco Nunes, estes confirmaram a tradição explêndida do espírito da iniciativa mossoroense”.
Dentre tantas, foram estas as palavras do professor Vingt-un Rosado, completando a sua alusão a nomes, referiu-se à comissão responsável pelo levantamento do capital de quatrocentos mil cruzeiros para formação da sociedade, cuja comissão era composta de Jorge Pinto, Dix-huit Rosado, Bruno Nogueira, e José Monte, disse afinal de contas que a responsabilidade recaiu decerto na diretoria da sociedade, nas pessoas dos senhores Pedro Fernandes Ribeiro, Reginaldo Paiva, João Rebouças e Enéas da Silva Negreiros.
Então, há 46 anos passados, registrou-se esse acontecimento que teve compensado o esforço com a atuação da ZYI 20 até nossos dias (...).
Rádio Informativo e Educativa
Nos seus primórdios, a Rádio Difusora ficou notabilizada pelo esforço hercúleo do entretenimento. Apoio ao segmento artístico-cultural fazia parte de sua conduta, tendo como forte alicerce as cabeças-pensantes de seus criadores-fundadores.
Foi a convite da Rádio Difusora que grandes nomes do cenário musical por aqui aportaram, tais como Luis Gonzaga....
Em momento de nostalgia, escrevia a colunista social Ivonete de Paula, a 8 de setembro de 2000, em seu espaço no jornal Gazeta do Oeste. Eis o texto na integra, que tinha como título “Difusora 5.0”:
“O país de Mossoró teve, e terá sempre, uma plêiade de homens empreendedores que se antecipam ao seu tempo. Desses, nasceu, há 50 anos, a Rádio Difusora de Mossoró. Na época, com equipamentos de ponta, num espaço físico em nível de rádios de grandes centros nacionais. E com um cast de talento que marcou a história da radiofonia estadual.
Revendo, ontem, na Difusora, encontramos a união de cabeças culturais: Paulo Gutemberg, Genildo Miranda e Renato Costa, afora tarefas administrativas, ia buscar lá fora (Rio, São Paulo), permanentemente, o modelo de rádio informativa e educativa. E produzia e apresentava Página de Diário. Abordando temas nacionais de interesse local, Genildo Miranda: uma voz privilegiada, produzia e apresentava Notícias da Cidade. E o Vesperal das Moças, auditório do Cine Caiçara lotado. Renato Costa, o dono da chave do cofre, investia pesado na aquisição de modernidades para a Difusora.
Entre programas de audiência absoluta na Difusora, esquecer, jamais, Rádio-novela. Entrego a quilometragem. Um dia, parada com um grupo na calçada do Caiçara, Genildo Miranda passou, olhou e convidou a todos nós a um teste para compor o elenco da Rádio-novela. A colunista foi aprovada e ficou um ano ‘Condessa de Castel Frank', da novela ‘Um Grito ao Longe'. Todo elenco batia nacionais: José Maria Madrid, Ely Mendes, Rita Mangabeira e eu. E outros.
Depois: outros grupos assumiram a pioneira. Novos ventos. A vida não parou. A Difusora quase deixa de ser a estrela da radiofonia local: política, concorrência e a febre televisiva em branco e preto dos anos 70. Mas a trajetória da Rádio Difusora, apesar de alguns percalços, é bonita. Orgulha Mossoró ansiosa de ser grande.
Depois de Leonora, de Castel Frank, retorna à Difusora Ivonete de Paula. Com Encontro. Crônica social. Foi forte. Ainda hoje, pais e filhos pedem o retorno de Ivonete de Paula ao Rádio, com assiduidade. A voz. Imagine não tivesse o desamor de ficar olhando a fumaça no ar se perder. Foi Deus quem deu voz ao vento.
Retornando à viagem de começo, a colunista pede licença ao céus para um amém a Paulo Gutemberg de Noronha Costa (até o nome é chic ),a Genildo Miranda e a Renato Costa. Eles estão no bronze de minha memória. E voltoà terra com o aplauso aos talentos Difusora Anos 70: J. Barbosa, J. Belmont, Givanildo Silva (até hoje gogó de ouro e inteligência muita), Paulo Bertrand, Coronel Pereira, Edmundo Torres, Edmilson Lucena, Assis Cabral, Antônio Martins, Patrício de Oliveira. Esse jingle foi da cabecinha do patrãozinho, (com carinho) Ângelo Augusto Fernandes. E desta mesma safra de massa efervescente, o mano em Cristo, Nilo Santos.
Todos nós, hoje, somos uma amizade indispensável uns aos outros. Para o bom funcionamento da memória e integridade do próprio eu de cada um de nós. Difusora. É isso. Te cuida, Mossoró de hoje. O passado foi forte, porque de homens valentes”.
A Difusora muda de mãos
Pegando o gancho no texto de Ivonete de Paula, quandela informa que “outros grupos assumiram a pioneira”, essa mudança de proprietários aconteceu em 1986.
A Ata da Assembléia Geral de 30 de maio daquele ano foi publicada no Diário Oficial do Estado e no Gazeta do Oeste, no dia 2 de outubro de 1986, e tinha como objetivo “apreciar a transferência de ações para novo grupo de acionistas que passará a deter o controle da sociedade. Oitenta por cento das ações, à época, foram vendidas a Aluízio Alves, Henrique Eduardo de Lyra Alves, Paulo de Tarso Pereira Fernandes e Ismael Wanderley Gomes Filho. (Veja fac-simile da Ata da Assembléia Geral).
Já em agosto de 2003, a Rádio Difusora de Mossoró passava a ter um novo controlador, num acordo histórico. Assumia a condição de Diretor-presidente da emissora o jurista Paulo Linhares.
Paulo assumiu a rádio em dificuldades financeiras e com a missão de reerguê-la. Porém, um fator positivo em meio a tantos negativos: a audiência manteve-se praticamente intacta.
Na gestão de Paulo Linhares a rádio sofreu alterações consideráveis, como a melhoria dos estúdios principal e de gravação, aquisição de link para trabalhos externos e a montagem de um estúdio móvel dentro de um veículo tipo Besta, só para citar alguns exemplos.
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A DIFUSORA E O FUTEBOL MOSSOROENSE
Como surgiu a imprensa esportiva mossoroense
A imprensa esportiva de Mossoró surgiu efetivamente após a inauguração da Rádio Difusora, pelos idos de 1953, oportunidade em que o cronista João Batista Cascudo Rodrigues, atualmente uma figura de destaque no Ministério de Minas e Energia, integrante da equipe de assessoria do Ministro César Cals, institutiu a Associação dos Cronistas Esportivos de Mossoró ACEM, constituindo-se no seu primeiro presidente.
A referida entidade passou por reformas estatutárias e a 27 de maio de 1956, contando com a adesão de outros adeptos da imprensa esportiva, modificaram a sua denominação para Sociedade dos Cronistas Esportivos de Mossoró SOCEM, tendo à frente, na época, o Prof. Manoel Leonardo Nogueira, juntamente com os confrades José Antônio da Costa, Francisco de Paula Brasil, José Genildo de Miranda, José Maria Martins de Almeida, Antônio Martins Sobrinho e Francisco Jerônimo Lobato, que formaram a sua primeira diretoria.
Chegávamos no ano de 1960, início de uma nova era para o nosso futebol, razão pela qual a nossa imprensa voltava à tona.
Após a realização do pentagonal Cid Augusto Rosado, numa promoção do abnegado desportista Zoívo Barbosa de Menezes, o esporte bretão despontava com total desprendimento. Nada melhor então do que o apoio da mesma imprensa, para divulgar mais ainda, as promoções que haveriam de surgir. As duas emissoras existentes, Difusora e Tapuyo, trataram de estruturar suas equipes esportivas. Assim é que podemos citar como precursores das jornadas esportivas da ZYI 20 (Rádio Difusora): Gim Borralho Boa Vista, José Maria Martins de Almeida, José Antônio da Costa, Gutemberg Borges de Miranda, Luciano Pontes, Edmundo Alves de Assis, Romildo Eufrásio Nunes, José Genildo de Miranda, José Ary e outros que infelizmente não recordamos, foram locutores que desfilaram suas vozes pelos famosos microfones da emissora mais antiga da cidade.
Pela equipe de esportes da “taba” Tapuyo, citamos: Paulo Rufino, Emerson Azevedo, Francisco Lobato, Leonardo Nogueira, Cascudo Rodrigues, Evaldo Dantas, Flávio Lima, José Jayme, Alfredo Pinheiro Filho, José Neto e Antonio Martins, são nomes que nos vem a mente, sem esquecermos a figura de Enio Campos, importado da crônica paulista.
Isto originava a primeira guerra pela audiência esportiva entre duas emissoras. Se determinada equipe procurava aprimorar ainda mais os seus conhecimentos, utilizando o material humano e técnico que dispunha, a outra não deixava por menos. Bolavam novas ‘táticas', criavam novos slogans, tudo com a finalidade de angariar um maior número de ouvintes. De tudo isto, só germinava o fruto do proveito, pois a divulgação se tornava cada vez mais intensa e benéfica para o nosso futebol. O público já se acostumava a escutar narrações e não era do agrado do mesmo se por algum motivo, no domingo seguinte, deixasse de haver irradiação.
Em virtude do não-profissionalismo na crônica esportiva, não constituía-se em novidade um locutor narrar uma partida por determinada rádio e na semana seguinte se transferir para a outra. Foi justamente o que ocorreu com Paulo Rufino. Trazido pela Difusora, da capital pernambucana, estreou com um índice de audiência bastante considerável. Após umas três narrações, aproximadamente, e por ocasião do término da primeira fase do jogo Ipiranga x Fluminense, desentendeu-se com um dos integrantes da equipe ZYI 20 pelos simples fato de haver apresentado um rápido comentário sobre determinado atleta do alvinegro e o colega, que era comentarista efetivo, ter discordado do seu ponto de vista. Registrada a ocorrência, Rufino transferiu-se para a Tapuyo e lá transmitiu de imediato a etapa final da partida. Tanto esforço inútil de parte da emissora que o trouxe. Veio com a fama para ser cedido ao concorrente sem mais delongas, como se diz na gíria esportiva (...).
Fonte referencial: Livro “O Futebol da Gente”
Autores: Lauro da Escóssia, Raimundo Nonato, Manoel Leonardo e Olismar Lima
Setembro/1982
CURIOSIDADE ESPORTIVA RADIOFÔNICA
Primeira Narração Esportiva
A narração que foi para a história da radiofonia local aconteceu no dia 30 de setembro de 1947, ou seja, três anos antes da primeira rádio oficial de Mossoró, no caso a Difusora.
O jogo envolvia um selecionado mossoroense e um time da cidade de Aracati, no vizinho Estado do Ceará.
A partida aconteceu no antigo estádio da rua Benjamim Constant, no bairro 12 Anos, onde hoje fica localizado o Serviço Social da Indústria (SESI).
A idéia foi de Genildo Miranda – que era locutor oficial da Amplificadora do município, na gestão do prefeito Jerônimo Dix-sept Rosado Maia, que posteriormente viria a integrar o quadro de locutores da Rádio Difusora -, e concretizada por um rádio-técnico que atendia pelo apelido de “Nanô”, “que prestava seus serviços à Companhia Melhoramentos de Mossoró S/A (COMENSA)”, segundo a publicação Galera – A Revista de Todas as Torcidas, de número 6, datada de dezembro de 1981.
“'Nanô' montara em sua residência um transmissor clandestino, instalando-o no campo da Limitada. Quem dispunha de receptor em casa ouviu, com determinadas falhas”, a primeira transmissão de uma partida de futebol aqui na cidade.
Foi daí que surgira a idéia para a instalação da Rádio Difusora de Mossoró.

RÁDIO TAPUIO - ATUAL RPC-REDE POTIGUAR DE COMUNICAÇÃO
ZYJ 597, 1060 KHZM com 5 KW, foi fundada a primeiro de maio de 1955, tendo a segunda emissora instalada na cidade de Mossoró, pertencente a Jeronimo Dix-huit Rosado e hoje a Carlos Augusto Rosadom com nova denominação RPC-REDE POTIGUAR DE COMUNICAÇÃO, com as seguintes emissoras TAOUYO DE MOSSORÓ, FAROL DE ALEXANDRIA E IVIPANI DE AREIA BRANCA
RÁDIO RURAL
ZYJ 596 MHZ, 990 KGZ, 10 Kwm pertencente a Fundação Santa Luzia de Mossoró, instalada a 2 de abril de 1963. Estúdios localizados na Praça Vigario Antonio Joaquim, nº 39, Centro e transmissores na BR 304, Km 262, saída para Natal.O atual diretor é o Padre AUGUSTO FORTE DE MELO, primeiro sacerdote severianense, nascido em 5 de maio de 1969, filho de João Batista de Melo Filho e de Raimunda Forte de Melo, que substitui p Monsenhor Américo, este, por vários anos comandou a Rádio de Santa Luzia
HISTÓRICO

udo começou nos primeiros anos da década de 60, quando os Bispos do Nordeste do Brasil decidiram assumir um Programa de Educação de Base para o meio Rural, através do rádio, programa esse que seria executado pelo Movimento de Educação de Base, por meio das Escolas Radiofônicas.

Adquirida a concessão do Canal de Rádio em 2 de abril de 1962, a diocese de Mossoró confiou ao Monsenhor Américo Simonetti a incumbência de instalar a Rádio Rural. Após uma grande mobilização de toda a diocese, foi inaugurada no dia 2 de abril de 1963, contando com a presença do então presidente da República João B. Goulart, autoridades do Estado e do município e do bispo diocesano dom Gentil Diniz Barreto que na ocasião declarou: "...a Emissora de Educação Rural terá por objetivo principal a educação de base, através das escolas radiofônicas, cujos monitores e alunos aguardam a voz, de comando para a marcha vitoriosa da erradicação do analfabetismo em toda zona Oeste potiguar".

Uma vez inaugurada a Rádio Rural passou a desempenhar o seu papel de prestação de serviços à comunidade, com potência de 1 kw, nos primeiros anos, depois com 5 kw a partir de 21 de outubro de 1980 e finalmente com 10 kw desde 15 de agosto de 1986. Enquanto isso, durante vários anos o MEB fez alfabetização de adultos pelo Rádio, deixando esta prática, somente a partir dos anos 80, quando optou por uma programação de caráter educativo mais genérico.

Nestes 46 anos a Rádio Rural transformou-se em permanente instrumento da Evangelização da diocese, na medida em que ampliou a voz de pregadores e permitiu a divulgação dos ensinamentos do Evangelho, além de servir de apoiar a luta de todos aqueles que se colocam a serviço de vida.

O concurso A Mais Bela Voz, que nasceu em torno dos festejos de Santa Luzia, mobilizando todo o Oeste do Rio Grande do Norte nos últimos três meses do ano e encerrando na véspera da procissão, transformou-se na maior referência para os jovens artistas ansiosos por uma oportunidade de projeção. Muitos foram os que já se destacaram a partir de boas classificações neste evento, como Amanda Costa, Zé Lima, Vicente Santiago, Ed Lemos, hoje vivendo da música em países como Itália e Portugal e Reynaldo Bessa que hoje vive da música em São Paulo, e muitos outros. É por tudo isso que empresas do porte da Petrobras, que é empresa que mais investe em cultura do país, vêm, nos últimos anos, patrocinando esse evento.


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